Como apresentariam a vossa empresa a quem ainda não a conhece? Que filosofia de trabalho e de relacionamento com os clientes vos define?
A Quick Margin é uma empresa na área da comercialização de produtos, aberta há um ano e a atravessar o seu momento de “curva de aprendizagem”. Fazemos questão de tratar os nossos clientes de uma forma muito próxima, como amigos. Tentamos perceber o negócio de cada um deles, de forma a adaptarmos os nossos
serviços, soluções e produtos às necessidades apresentadas.
Quais as aplicações e software que desenvolvem e que gostaria de destacar?
As aplicações e softwares que mais disponibilizamos são sistemas de faturação e programas de CRM. Relativamente aos sistemas de faturação, trabalhamos em parceria com a WinRest, comercializando essa aplicação. Qualquer atualização que seja necessária, nomeadamente resultante de uma nova regra fiscal, por exemplo, nós conseguimos, através de um protocolo que possuímos, integrar essa alteração no software e atualizar o mesmo nos clientes. Já no que respeita aos programas de CRM, são desenvolvidos internamente, pela nossa equipa.
Além destes, que outros serviços prestam?
Atuamos também na área de alojamento web e aplicações informáticas, como construção de sites e lojas online e também integração de meios de pagamento. Disponibilizamos, ainda, um serviço de Consultoria aos nossos clientes, dado que é importante que os consigamos ajudar, isto porque nem todas as pessoas que nos procuram têm uma noção exata do problema que têm, e muito menos de como o podem resolver ou daquilo que precisam.
Durante a pandemia, muitas empresas ou lojas mais pequenas optaram por começar a vender online. Ainda se continua a notar esse tipo de pedidos?
Ainda não tivemos muitos pedidos para lojas online, temos sim clientes que nos pedem sites, para apresentar os serviços e as empresas. Existe, de facto, uma procura imensa das novas tecnologias, nomeadamente softwares de faturação, que são obrigatórios, mas muita gente avança justamente pela obrigatoriedade da atualização tecnológica, e não porque se queira adaptar.
Quais os objetivos que a Quick Margin tem desenhados para os próximos anos, que possa divulgar?
Temos a intenção de continuar a divulgar a nossa marca. Já estamos presentes em Lisboa e no Porto e a nossa intenção passa por franchisar o negócio, idealmente nos próximos três anos, de forma a chegar a mais regiões nacionais. Depois disso, passamos à internacionalização. Em termos de mercado, o plano é desafiante, mas
parece-me que iremos conseguir.
Como é que o Rúben se vê enquanto empreendedor e empresário? Sempre foi sua vontade ter um negócio próprio?
Tinha o sonho de ter uma empresa, mas nunca esperei cumpri-lo. No entanto, surgiu-me uma oportunidade e eu agarrei-a. Assim, em agosto do ano passado abri a minha primeira empresa, em Lisboa. Porém, em dezembro conheci o Cláudio e começámos a trabalhar em parceria – eu em Lisboa e o Cláudio no Porto. Em abril deste ano
juntámo-nos e apostámos na revitalização da Quick Margin. Para mim, é importante ir conseguindo alcançar os objetivos. Tenho duas irmãs, a Raquel e a Marta, que estão ainda na escola primária, mas a quem eu quero sempre passar a importância que é termos objetivos na vida. Sem um objetivo de vida, não somos nada. Quero deixar-lhes esse legado.
Que conselhos gostaria de deixar àqueles que são mais novos, e que também querem desenvolver a sua carreira enquanto empreendedores?
Se têm esse sonho, devem agarrá-lo e ir atrás dele. Devemos procurar pessoas que nos possam aconselhar, acima de tudo, para nos ajudarem a construir um bom negócio.