Quais as características-chave e diferenciadoras da vossa forma de lidar com o cliente?
Alcançar a satisfação do cliente, aliando o profundo conhecimento técnico e soluções inovadoras com a componente pessoal, sendo disponível e personalizando a experiência do cliente com um serviço completo. Acreditamos que, com total empenho e sem criar falsas expectativas, criamos relações de confiança duradouras com os clientes, sendo seus aliados também em projetos futuros.
Considerando as áreas de Direito à Imigração, Cidadania e o apoio prestado a investidores com Golden Visa, como avaliam estes dois últimos anos, no que respeita ao fecho de fronteiras e à sua reabertura, e como isso pode ter influenciado os estrangeiros a quererem fixar-se e investir em Portugal?
O fecho das fronteiras teve um impacto profundo na Imigração e Investimento: do ponto de vista processual, assistimos a enormes atrasos, os Consulados fecharam e não emitiram vistos e o SEF limitou muito os agendamentos. Além disso, as fronteiras fechadas impossibilitaram muitos de obter os documentos necessários e as restrições ao tráfego aéreo impediram milhões de pessoas de viajar, o que também contribuiu para que muitos tivessem adiado as suas pretensões. Portugal teve resposta muito positiva no combate à pandemia e foi eleito por algumas publicações internacionais como um destino seguro e um dos melhores para se viver na era pós-Covid, pelo que assim que abriram as fronteiras assistiu-se à retoma do interesse por parte dos investidores, em alguns casos a um nível superior ao período pré-Covid.
O sócio e advogado Diogo Capela ganhou o prémio de Melhor Advogado de Imigração, pela Uglobal Immigration Magazine. Quão importante é esta nomeação para a carreira de um profissional do Direito, bem como para a sociedade de advogados onde se insere?
O reconhecimento, por parte de uma das mais prestigiadas publicações no ramo da Imigração, a nível mundial, deixou a nossa equipa muito orgulhosa, não só do trabalho desenvolvido pelo Dr. Diogo Capela, mas de todos os que colaboram no escritório. Também a LACA ficou na shortlist para Best Immigration Law Firm, o que, tendo em conta o período difícil que o país atravessou, tem um sabor especial e dá-nos motivação extra para continuar a trabalhar com dedicação.
Qual a sua opinião sobre as alterações de acesso à Ordem dos Advogados?
Acreditamos que a OA deve tentar encontrar a melhor forma de conceder o acesso aos mais aptos para o curso, conceber um estágio que não seja um peso na vida do estagiário e do patrono, mas que acrescente conhecimento e ferramentas aos futuros advogados e ainda garantir a remuneração dos estagiários de forma adequada ao seu contributo.
Como veem a possibilidade de retoma da atividade económica?
Apesar das incertezas relacionadas com a situação política atual, acreditamos no engenho dos portugueses para superar as adversidades e aproveitar as oportunidades. Para além do empenho de cada trabalhador e empresário, para a retoma será importante a chamada “bazuca europeia” e também o interesse dos investidores estrangeiros no nosso país. A surpreendente capacidade de resposta de Portugal durante a pandemia tem sido internacionalmente reconhecida e a resiliência demonstrada para manter e adaptar os negócios, mesmo nas condições mais desfavoráveis, dão-nos confiança numa recuperação mais célere do que se esperava. Tendo por base essa crença, temos aumentado o número de colaboradores, agindo em concordância com o crescente interesse de investidores, o qual, estimamos, aumente ainda mais no próximo ano.
Quais os desafios futuros que antecipa para a Lamares, Capela e Associados?
O nosso maior desafio é encontrar soluções para crescer, sem descurar a qualidade que muito nos orgulha, e poder continuar a desenvolver a nossa atividade de forma próxima, conforme idealizámos. Alguns dos objetivos para 2022 são a continuação de integração de profissionais de qualidade; o fortalecimento das áreas Corporate, Imobiliário e Fiscal; a expansão para outras regiões, como será o Algarve, ainda este ano; a intensificação de parcerias no estrangeiro; e a continuidade da aposta em formação e ferramentas informáticas, que contribuem para um serviço de qualidade e melhoram a experiência do cliente.