Consultoria imobiliária com conceito familiar

Criar valor acrescentado enquanto se ajuda as pessoas.O que pode parecer ao leitor uma fórmula muitas vezes repetida, mas raramente concretizada, é também a receita de facto praticada na Decisões e Soluções de Albufeira,onde através da marca 360º e de uma parceria que vai muito além da própria agência,os resultados têm mostrado que é realmente possível conquistar o melhor dos dois mundos.

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Carlos Rascão (gerente e Sandra Santos (diretora comercial e responsável pelo departamento imobiliário

Carlos Rascão, diretor da agência Decisões e Soluções de Albufeira, e Sandra Santos, diretora comercial e responsável pelo setor imobiliário. Dois nomes que constituem o pilar principal da agência inaugurada em 2017, mas que representam uma aliança que vai além das quatro paredes do escritório algarvio. Casados há mais de 25 anos, possivelmente não faltariam motivos para perceber como consegue um casal construir uma estrutura de sucesso aliada às paixões de cada um, mas a Valor Magazine foi mais além e tentou perceber como se consegue marcar a diferença, num mercado que não só cresce a uma velocidade estonteante, como muitas vezes é operado meramente em função do lucro.

A Decisões e Soluções é uma empresa nacional que, desde 2003, tem prestado um serviço de aconselhamento personalizado, independente e gratuito, a particulares e empresas. Com o conceito de Soluções 360º, criado entretanto, foi possível à marca operar e aconselhar ao nível da compra, venda e arrendamento de imóveis, tal como ao nível de crédito bancário, seguros, construção de casas e edifícios habitacionais ou industriais,bem como obras de remodelação. Com cerca de 100 agências espalhadas pelo país, foi exatamente dentro deste alicerce circular que a Decisões e Soluções de Albufeira encontrou o seu modo de viver, numa versatilidade que lhes permite ajudar as pessoas com “outra liberdade”.

“Eu venho da área da banca, onde estive durante 25 anos. A minha esposa já estava ligada ao setor imobiliário – foi criando o seu próprio caminho, a pulso – e depois encontramos então – de uma forma natural e não premeditada – uma via de podermos abraçar um projeto em conjunto. Vindo eu da área do crédito e seguros, e com a minha mulher na área do imobiliário, acreditámos que poderíamos condensar toda a nossa experiência neste projeto. E é o que temos feito até então, quero acreditar eu, com algum sucesso”, explica Carlos Rascão, diretor da agência, antes de contextualizar o espírito da mesma: “A Decisões e Soluções sempre foi uma empresa muito virada para as pessoas, e foi muito nesse sentido, até pela nossa forma de ser e de viver, que quisemos também entrar neste projeto”.

Com um passado sólido e com grande experiência na área do crédito e da construção, Carlos Rascão considera que “as histórias e os casos por vezes penosos” que viu à sua frente ao longo das últimas décadas, nomeadamente na altura da crise, foram também um motivo para se rever no projeto da Decisões e Soluções. Através do formato 360º, o diretor de agência acredita que além do retorno financeiro, as pessoas conseguem realmente encontrar uma solução para muitos dos problemas financeiros, quando recorrem à agência: “Enquanto bancário e também a laborar na recuperação de crédito em plena crise, vi muita coisa triste acontecer, infelizmente. Os casos de particulares afetam-nos sempre mais, como é natural. Ver pessoas com crianças ao colo, a entregar as suas chaves de casa, para mim foi penoso. Custa muito… e, coincidentemente (ou não), foi precisamente neste cenário de crise que a Decisões e Soluções, além da consultoria no crédito e mediação de seguros, entrou também na vertente do imobiliário. Repito, porque é uma empresa de pessoas para pessoas, a DS deu mais um passo em frente para tentar ajudar realmente as pessoas, pela via que já se fazia – com o crédito, reestruturando – e agora também pela venda do imóvel. É através dessa globalidade que se instalou o conceito da 360º, pois abrange todas as esferas de atuação que nós precisamos e que os nossos clientes precisam”.

SETOR IMOBILIÁRIO: A PAIXÃO VENCE A GANÂNCIA

Com a região do Algarve cada vez mais a competir com os grandes centros urbanos do país, como Porto e Lisboa, no que toca ao arrendamento e investimento de imóveis, os últimos anos têm demonstrado um crescimento exponencial das agências espalhadas pelo sul do país. Sandra Santos, diretora comercial e responsável pelo setor imobiliário da Decisões e Soluções, começa por explicar que as maiores diferenças que se podem encontrar no setor detetam-se logo no ponto de partida: “Sabemos que neste mercado muitos são os que trabalham olhando unicamente para o valor que poderão ganhar. Sobre a área imobiliária eu tenho um ponto de vista diferente e muito próprio. Para mim é uma paixão, sinto orgulho quando vejo a recompensa de ter ajudado alguém. Claro que o fator remuneratório tem o seu peso, mas, honestamente, a recompensa de podermos ajudar alguém dá-nos muito mais prazer do que qualquer verba que possa daí advir”, reitera Sandra Santos, que não hesita nos valores que tenta transmitir ao resto da sua equipa: “Ser ambicioso é uma coisa, ser ganancioso é outra. Não queremos trabalhar com ninguém que seja ganancioso, porque alguém que o é não pensa em como ajudar os outros, mas sim unicamente no lucro que vai obter. Nesta casa vemos a área imobiliária como um modo de poder ajudar os outros e é muito por causa desse espírito que temos conseguido os resultados obtidos até hoje”, ressalva.

E até que ponto a vontade e ambição de ganhar dinheiro a curto prazo, tem influenciado o setor imobiliário? Sandra Santos responde: “Infelizmente tenho observado muitas pessoas da região a criarem agências não por gosto, não por paixão, mas em função do valor que poderão adquirir em curto espaço de tempo. Só que as coisas nunca são assim tão simples como as pessoas pensam, o que provoca depois uma sobrelotação de escolhas e que confunde, de certa forma, o cliente”.

Carlos Rascão acrescenta ainda que a sua agência “não faz turismo imobiliário. Devido à qualificação correta que fazemos dos nossos clientes, vamos ao encontro das suas reais expectativas, conjugadas com as suas necessidades e possibilidades. Logo, quando apresentamos o nosso serviço na esfera 360º, a nossa remuneração não é questionada. Porque mantemos uma linha e uma conduta de verdadeira consultoria, com pessoas extremamente qualificadas pela nossa marca DS, somos isso mesmo: consultores, não vendedores: “Hoje vivemos num mercado atroz. Por exemplo, e com dados de 2017, Albufeira tem para cima de 100 imobiliárias, num concelho de cerca de 40.700 habitantes, dos quais cerca de 22.600 estão no ativo. Ainda assim, não estamos demasiadamente preocupados com essa questão, porque quando começamos a lidar e a trabalhar com os clientes, eles rapidamente percebem que estamos de forma diferenciada no mercado.

Uma das outras razões para tanto crescimento no setor imobiliário, segundo o casal, remete também para a falta de regulação e de formação: “Poucas são as formações obrigatórias, e mesmo assim muitos não as frequentam por desconhecimento dessa obrigatoriedade, como o branqueamento de capitais, por exemplo. Comparativamente, se olharmos para o crédito, os intermediários têm de estar legalizados e autorizados junto do Banco de Portugal, tem de haver formação rigorosa, complexa, e uma outra soma de critérios não fáceis de atingir. Isto deveria ser transversal a todas as outras áreas de negócio deste País. Isto motivaria uma maior qualificação em todas as áreas e seria benéfico para o crescimento económico. Porém, neste setor, muitos desconhecem a maioria das formações existentes, ou não as conseguem suportar por terem custos altíssimos”, vinca o diretor da agência. “No entanto, esta é uma das enormes vantagens que a marca DS oferece: Alta formação gratuita para toda a rede, por formador altamente e extremamente competente e qualificado, dotado de atributos extraordinários e elevados. Associado a este fator, há ainda todo um apoio da Decisões e Soluções em termos de acompanhamento, marketing, protocolos, etc. Isto diferencia-nos”, acrescenta ainda o diretor.

Não obstante a falta de rigor que ainda existe no setor, Carlos Rascão e Sandra Santos prometem continuar a agir de forma ponderada e racional com os seus clientes e mostrar que o conceito de família não existe apenas na aliança entre os dois, mas também na comunhão entre toda a equipa e as pessoas que servem. “Ajudar as pessoas” parece ser claramente o mote que carregará a agência nos próximos anos, e desse modo vencerá num mercado que cada vez mais olha a tetos no curto prazo, esquecendo as pessoas que lá viverão amanhã.


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