Como está a Elergone disponível para ajudar as empresas a enfrentarem o desafio do consumo de energia limpa e tornarem-se mesmo produtoras de energia?
A Elergone Energia posiciona-se como um parceiro que oferece uma visão integrada, dando apoio no processo de transição energética, tendo em vista a sustentabilidade económica e ambiental. Para tal, é importante ter em
conta três eixos: preço de energia (acompanhamos o mercado grossista para identificar os melhores momentos de compra); otimizar o consumo de energia (procuramos analisar o comportamento do consumo para tomada
de decisão, tendo em vista a maior eficiência energética); por fim, promover ao máximo a produção de energia para autoconsumo. O nosso sucesso resulta da combinação destes três fatores, que estão invariavelmente
dependentes de sistemas de analítica, que também disponibilizamos aos clientes. Tendo em conta estas premissas, sentimos que temos conseguido estar à altura do desafio. Prova disso é o facto de estarmos no top 10 do ranking nacional de comercializadores de energia, estando apenas no segmento B2B. Ao nível da instalação de centrais fotovoltaicas, a nossa quota de mercado no autoconsumo situa-se um pouco acima dos 10%, sendo que as nossas obras têm tipicamente uma dimensão e um desafio técnico superiores à média do mercado.
Como avalia a Elergone o interesse e a preocupação demonstrada pelas empresas nacionais no que respeita às questões da Energia, do seu reaproveitamento e da sua sustentabilidade?
Existe um ambiente que favorece a crescente importância da sustentabilidade no quotidiano das empresas. Os temas de energia estão na ordem do dia, não só pelo impacto financeiro associado, mas também porque o tecido empresarial está mais sensível à causa e tem já esta preocupação enraizada. Sem dúvida que isso é benéfico para o setor. Na Elergone Energia, procuramos ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes, quer ao nível de soluções de autoconsumo, sistemas de gestão de energia ou mobilidade elétrica.
Que políticas de sustentabilidade tem em curso a empresa para assegurar o seu contributo para o meio ambiente e para a concretização da transição energética?
A Elergone Energia, sendo uma empresa da sub-holding MC, apresenta já um longo caminho em matéria de políticas de sustentabilidade. Aliás, a MC está completamente empenhada em alcançar a neutralidade carbónica
das suas operações nas próximas duas décadas, antecipando em 10 anos a meta da União Europeia (2050). Há um plano complexo em prática para atingir este compromisso, que inclui por exemplo a eletrificação da frota da
empresa, bem como iniciativas que impactam positivamente o cliente (caso do Continente Plug&Charge); o recurso a energias renováveis em todas as operações (desde o entreposto até às lojas). Ao nível do fotovoltaico, a MC conta com mais de 45MW instalados em mais de 170 lojas, o que se traduz numa produção anual superior a 60GWh.
Quão importante é esta estratégia de sustentabilidade para a vossa relação com os clientes?
A nossa estratégia de sustentabilidade é desenhada em torno das necessidades dos clientes. Acreditamos que esse é um grande impulsionador para uma relação de confiança – uma estratégia que dá resposta às suas necessidades. Além disso, o facto de estarmos inseridos numa empresa como a MC faz-nos ter uma visão muito distintiva do mercado. Isto porque temos não só a nossa experiência enquanto “fornecedores”, mas conhecemos com detalhe os desafios que os nossos clientes atravessam. Ao longo dos últimos anos, temos vindo a provar que
é possível aliar responsabilidade ambiental ao crescimento das empresas. A mais-valia da produção distribuída é hoje uma evidência, o mesmo se pode dizer da aposta em rede de carregamento de veículos elétricos. E estamos já a trabalhar e a pilotar outras soluções que acreditamos que trarão um impacto positivo, como é o caso do armazenamento de energia.