Algumas empresas, na sua maioria PME, estão com dificuldades de tesouraria e pagar os subsídios de férias aos colaboradores poderá ser muito difícil ou mesmo impossível.
De acordo com a Lei, o empresário pode adiar o pagamento deste subsídio, mas o trabalhador tem de concordar.
A notícia ´avançada pelo ECO, que conversou com o presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, Jorge Pisco, que alertou para o facto de, durante esta reabertura, muitas empresas ainda continuarem em lay-off e a usufruir de apoio estatal. Por esse motivo, a liquidez da empresa não é a normal – até porque existem os meses de paragem anteriores – e os subsídios de férias, sobretudo os referentes a julho, poderão ser difíceis de suportar.
No entanto, a empresa pode acordar com o trabalhador fazer esse pagamento num outro momento, obrigatoriamente durante este ano, mas tal implica a concordância do colaborador e a assinatura de um documento que o comprove.