Quando a pandemia chegou a Portugal, o Governo flexibilizou pagamentos às empresas, no que respeita aos impostos devidos no primeiro e segundo trimestres do ano.
Em julho, porém, os impostos vão começar a ser cobrados e a carga fiscal aumentará substancialmente.
As contribuições sociais, o IVA, o IRC e a retenção na fonte do IRS foram todas adiadas, sendo que o Governo decidiu que, a partir de julho, as contribuições iriam ter de começar a ser liquidadas.
No que respeita às contribuições para a Segurança Social, foi permitido reduzir a um terço as contribuições de março, abril e maio, ou abril, maio e junho, para quem já tivesse pagado o mês de março.
A partir de julho os restantes dois terços teriam de ser pagos, através de uma modalidade em que o contribuinte pagava ao longo de três meses, exclusivamente o valor em dívida, ou pagamento em seis meses, com juros dos primeiros três.
O IVA também tem o seu plano prestacional próprio, pois os pagamentos devidos mensalmente também foram reduzidos a um terço ou a um sexto, caso prefiram.
Agora, as empresas terão de começar a pagar todos os impostos em atraso.