Como surgiu a hipótese de apostar na marca Leónidas e de adquirir a representação da marca em Portugal?
Os objetivos que me levaram a empreender foram trazer o meu irmão para Portugal e criar um rendimento estável, para que o meu marido pudesse juntar-se à família. Empreender sempre fez parte da minha personalidade, e a
oportunidade surgiu em Portugal. E na Leónidas, deparei-me com uma empresa cujo negócio, na sua execução, era um franchising – tem os produtos definidos, os preços, o layout, a marca -, mas o sistema de negócio que a Leónidas nos apresentava era diferenciado: o sistema não cobra para usar a marca, não cobra royalties, no fundo, contratualmente, o que nós temos é um contrato de ponto de venda. Passado ainda menos de um ano de ter aberto a primeira loja, apareceu a oportunidade de adquirir os direitos de representação da marca. O investimento era alto, os custos operacionais da empresa também e eu sabia que o sucesso do negócio passava por expandir e fortalecer a marca.
Quando iniciou este seu percurso, o mundo atravessou uma pandemia. No entanto, este período foi positivo para a abertura de lojas Leónidas. Porquê?
Quando surgiu a pandemia, tive de pensar em estratégias para avançar, e isso passou por entrar nas redes sociais: dei entrevistas a páginas de empreendedorismo e franchising, porque o objetivo era arrecadar leads. Além de dar a conhecer o negócio, queria fazer crescer a marca e, para isso, tinha de provar a quem queria tornar-se franchisado que a empresa ia conseguir ultrapassar este período. Foi trabalhoso, mas foi recompensador. Aliás, de certa forma o nosso produto acabou por acalentar muito as pessoas nessa altura.
A marca Leónidas conta agora com 24 pontos de venda em Portugal. Quando olha para o caminho percorrido, que análise faz?
É satisfatório, é recompensador, sobretudo porque temos um grupo muito unido e isso nota-se. A essência do Leónidas está contida na frase “o luxo do chocolate acessível a todos”. A ideia é que o chocolate seja acessível a todos, mas que não precise de perder qualidade para isso. O maior desafio é mostrar aos nossos clientes e à nossa rede que os valores que sempre guiaram a marca podem e devem manter-se. Isto não é uma busca pelo lucro incessante, é uma parceria que tem de dar certo, para o cliente, para o lojista e para a marca.
Quais os planos que tem para o futuro a médio prazo, no que respeita ao negócio?
Os planos passam por reforçar a presença da marca. Já demos grandes passos em Portugal, a grande maioria dos portugueses já ouviu falar sobre a Leónidas, no entanto esse conhecimento ainda não é total. Existe também espaço para abrir novas lojas, mas claro, a expansão que era necessária aconteceu, agora vamos sempre analisar com cautela cada abertura.
CHOCOLATES LEÓNIDAS:
- Chocolate não leva nenhum outro tipo de gordura além de manteiga de cacau;
- Gama alargada de recheios e sabores: ganaches, cremes, pralinés…;
- Caixas personalizadas, criadas no momento;
- Custo-benefício mais baixo do mercado – é possível comprar 100 gramas de chocolates de diversos sabores por 5,54€;
- Existe linha vegan e sem açúcar.