Olhem para Braga

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Já lá vão mais de dois anos com Braga longe da vista mas, ainda, perto do coração. A cidade de Braga merece, cada vez mais, um merecido destaque, tal é o crescimento exponencial que tem vindo a apresentar. 

Um crescimento populacional notório, com um forte impacto causado pela imigração (nomeadamente) brasileira, de tal modo que levou mesmo a cidade a  ser, ironicamente, chamada de “Bragasil”.

Contudo, o crescimento de Braga não foi apenas populacional mas, também, empresarial. Nos últimos anos, Braga tem contribuído para o desenvolvimento de importantes marcas internacionais que operam no mercado nacional, sendo território predilecto para a descentralização administrativa dessas mesmas empresas. Não se pode dissociar este fenómeno da mão de obra de excelência que a Universidade do Minho fornece à região ano após ano, tanto no Pólo de Braga, como no Pólo de Guimarães.

Apesar deste enorme fenómeno de crescimento, tenho-me cruzado – país fora – e, não poucas vezes, com diversas pessoas que não têm noção da dimensão de Braga – o que aos dias hoje, muito me surpreende. 

Atualmente, Braga é a única cidade no top10 nacional em termos de população, que não pertence às Áreas Metropolitanas do Porto ou Lisboa. Já no que toca ao distrito, Braga apenas está atrás de Lisboa e do Porto, sendo que, por exemplo, conta com mais do dobro da população do distrito de Coimbra.

Curioso, é perceber que existe uma perfeita harmonia entre o crescimento da cidade e do clube que tão bem a representa. Em Braga parece haver um plano bem definido de crescimento sustentado, que vai desde o desporto até à tecnologia, passando pelas indústrias.

Cada vez mais importa ter um olhar estratégico sobre Braga e perceber que é o sítio certo para apostar, num futuro que está cada vez mais próximo.