O que vos fez avançar com este projeto, que já vai com cinco anos de existência?
O nosso background é a Arquitetura e o Design de Interiores e, em 2015, depois de muitas viagens e de um mestrado em Madrid, julgámos que existia espaço no mercado nacional para uma empresa como a Quinze e Meio. A aposta foi ganha logo em 2016, com um projeto residencial muito grande e um projeto internacional na área da saúde. Ao longo dos cinco anos, tivemos adversidades que nos fizeram crescer como empresárias e que, automaticamente, fizeram crescer a empresa. Todos os anos temos um crescimento sustentável que nos permite investir em conhecimento e no crescimento da equipa e da empresa. Hoje a Quinze e Meio é uma empresa consolidada no mercado da decoração de interiores, com projetos nacionais e internacionais na área residencial e comercial.
Que características garantem nos vossos espaços?
A nossa filosofia de design, mais do que qualquer tendência, é criar elegância intemporal e sofisticada, adaptando a casa ao estilo de cada cliente. Focamos no detalhe, na escolha dos materiais, tecidos, produzindo peças de alta qualidade com acabamentos exclusivos. Partimos de uma base neutra, destacando elementos-chave, como um candeeiro, uma poltrona ou uma obra de arte que agregam e complementam a concretização do projeto.
Como caracterizariam a vossa forma de envolver um cliente no projeto?
O cliente é fundamental para a empresa e para o projeto. Um cliente chega à Quinze e Meio com uma ideia formada e é surpreendido com o projeto final, uma vez que o mesmo supera todas as suas expectativas. A qualidade do serviço prestado, a escolha rigorosa e criteriosa dos materiais, o desenho e detalhe de cada peça, a preocupação com a qualidade da produção e respetiva montagem e a qualidade do produto final, são pilares fundamentais para um projeto de excelência.
Como se adaptaram à realidade criada pela pandemia, tendo em conta o distanciamento social criado pelo confinamento?
Inicialmente não foi fácil, uma vez que tínhamos projetos ongoing e era preciso acompanhar os clientes, os fornecedores e as montagens dos projetos. Numa fase inicial, alguns trabalhos desaceleraram, o que atrasou o poder de resposta nos projetos, mas rapidamente recuperámos dos atrasos e conseguimos entregar nos prazos estipulados. Relativamente ao trabalho de escritório, passou a ser efetuado a partir de casa e as reuniões com clientes e fornecedores por videoconferência.
Quando regressaram ao trabalho, como encontraram o mercado?
O nosso mercado não é dos mais afetados, uma vez que trabalhamos para um mercado imobiliário premium, contudo o desaceleramento da economia obrigou-nos, numa primeira fase, a repensar a estratégia do negócio e a diminuir o investimento anual. Atualmente a recuperação está a ser gradual, o que origina uma nova estratégia por parte da Quinze e Meio em conjunto com os nossos fornecedores.