PVW Tinsa: o valor da avaliação imobiliária

A PVW Tinsa desenvolve a sua atividade com vista a ser uma empresa de avaliação e consultoria imobiliária reconhecida pelo seu rigor, excelência e independência. Pedro Mestre, Diretor na PVW Tinsa, salienta a importância das novas tecnologias no setor das avaliações e deixa claro o que ainda falta fazer para melhorar o setor.

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Pedro Mestre Diretor na PVW Tinsa, MRICS, REV

Com os anos de experiência de mercado que aporta a cada projeto, como caracteriza a sua atuação no mercado?

A PVW Tinsa lidera o mercado de avaliação imobiliária em Portugal e integra o Grupo Tinsa, líder na Europa e América Latina. Este distintivo permite uma diferenciação sustentada em profundo e alargado conhecimento de mercado, seja pela via de um vasto conjunto de profissionais experientes, seja pela via de um grande track record de avaliações realizadas e seus milhões de dados comprovados.

Como são executados os seus projetos de avaliação?

São muito diversificados os clientes que procuram os nossos serviços de avaliação e são várias as finalidades desse serviço, nomeadamente financiamento bancário, partilhas, gestão de património, contabilidade, litígios, portfolios, entre outras, e é em função dessa finalidade que se define a normativa e respetiva base de valor a aplicar.

Quais as principais mais-valias que os clientes têm quando recorrem aos vossos serviços?

A PVW Tinsa agrega o conhecimento aprofundado a nível local, de todo o território nacional, às melhores práticas e tecnologias internacionais. Esta metodologia aplica-se, com as devidas especificações, a realidades tão diversas quanto seja um apartamento, moradias, hotéis, centros comerciais, explorações agrícolas, residências de estudantes ou qualquer outro tipo de bem que se pretenda avaliar.

Dispondo de escritórios em Lisboa, Porto e Algarve, apresentamos também facilidade de contacto personalizado com clientes em qualquer ponto do país.

Que outros bens/produtos podem ser avaliados, ao abrigo dos vossos serviços?

A empresa é especializada na atribuição de valor a bens, em qualquer etapa do seu ciclo de vida. Falando nos bens imóveis, temos avaliação de terrenos, acompanhamento do valor dos imóveis ao longo da sua construção, durante a sua existência operacional e no momento da sua reabilitação ou substituição. Para todas estas fases, o nosso guia de serviços apresenta know-how no que respeita ao valor dos imóveis.

Que análise faz do mercado nacional, considerando o setor em que estão inseridos?

Atentando nos últimos 10 anos, o copo meio cheio evidencia um sector dinâmico que criou um melhor enquadramento legal em Portugal, atualizou normas internacionais,  definiu regras de acesso à profissão e promoveu formação de qualidade; o copo meio vazio apresenta um setor que desempenha um papel de extrema importância na sociedade, mas que não contempla condições compatíveis com os níveis de responsabilidade requeridos para o exercício da profissão. Neste balanço e quando se faz a correlação com situações equiparadas de outros países, constata-se a necessidade de melhorar as condições profissionais da atividade.

No que respeita à digitalização deste setor, a atividade de avaliação imobiliária beneficiou da evolução tecnológica em várias vertentes, como o acesso privado ao registo de imóveis, o acesso público a várias plataformas de urbanismo, acesso público e privado a diversas fontes de mercado, além de várias melhorias ao nível da sofisticação e capacidade de compilação e tratamento de dados. Existem, ainda assim, lacunas por colmatar. Destaco a conclusão do cadastro rústico, a disponibilização do cadastro urbano em modo opendata e o alargamento da informação de transações em formato GIS.

O dia a dia foi também enriquecido através de ferramentas de business inteligence e analítica avançada de dados, melhorando o setor através de elevados padrões de serviço, tendo este sido um processo iterativo, de parte a parte, sejam por parte de fornecedores, seja pela via dos clientes. A qualidade e o nível de detalhe do serviço são hoje muito mais exigentes.

Como se posiciona a PVW Tinsa relativamente ao futuro da empresa e do setor?

Tanto a PVW como a Tinsa Portugal saíram fortalecidas da fusão realizada em 2019. A possibilidade de unificar duas décadas de atividade, fortalecer a rede de peritos avaliadores a nível nacional e somar o melhor de cada empresa foram pontos chave muito relevantes. O presente e o futuro colhem os frutos dessa fusão em diversas frentes que nos permitem encarar o futuro com confiança.

A tecnologia do grupo permite reunir, tratar, analisar e enriquecer dados para aplicar em múltiplas fases e produtos da empresa, como seja a elaboração de AVM (modelos de avaliação automática), úteis na avaliação de portfolios, monitorização de carteiras de crédito ou simplesmente suporte à tomada de decisão dos nossos técnicos, além de permitir um acompanhamento do mercado local a um nível de detalhe muito mais sofisticado. Análises de mercado, estudos de best use e reconhecimento de tendências de mercado estão no presente mais bem munidas de ferramentas para o nosso trabalho no dia a dia. Também a facilidade de integração telemática de sistemas tem-se revelado uma mais-valia para a transferência de informação.

Ainda pela via da tecnologia, aliada ao compliance e à cibersecurity do grupo, foi muito pacífica a implementação de modelos de trabalho remoto no passado, sem prejuízo do cumprimento dos nossos deveres de sigilo, da manutenção da qualidade de serviço e da continuidade de acesso à informação por parte dos nossos técnicos.

Numa era em que vários sectores beneficiam dos avanços da inteligência artificial e de machine learning, que a empresa acompanha em diversas frentes, ela é vista como extensão e complemento da inteligência natural consubstanciada na qualidade e quantidade dos recursos humanos da empresa, a alma e a força da empresa e o melhor garante de capacidade de adaptação e longevidade da empresa.