A poucos meses de celebrar 15 anos, que balanço é possível fazer do trabalho desenvolvido pela Bronzimática?
Têm sido 15 anos de desafios e descobertas, com subidas e descidas. Temos tido oportunidade de prestar serviços à nossa carteira de clientes com bastante proximidade, principalmente no setor da refrigeração. Esta questão da proximidade tem sido a única forma de prestarmos um serviço que consiga atender à exigência deste setor. Normalmente, este tipo de atividade pede uma resposta rápida e a Bronzimática restringiu a carteira de clientes para cumprir bem o seu papel e responder eficazmente.
Essa realidade diminuiu o vosso raio de atuação geográfica. Atualmente, onde é que atuam?
Temos clientes no Barlavento e no Sotavento algarvio. No fundo, cobrimos uma parte do Alentejo, até Odemira, e pontualmente também realizamos serviços em Tavira. Contudo, é no Barlavento que tentamos estar, efetivamente. Quando houver uma base sólida, avançaremos mais um pouco.
Têm serviços disponíveis para várias áreas de negócio, nomeadamente o serviço hospitalar, doméstico, agricultura e pesca. Considerando a situação pandémica que vivemos, a Bronzimática teve algum desenvolvimento relacionado com a questão da refrigeração?
A nível hospitalar, trabalhamos, da mesma forma, na área alimentar, portanto a pandemia e a vacinação não adicionaram nada à nossa atividade.
Quais as soluções, quer de climatização, quer de refrigeração, que disponibilizam?
Nós climatizamos espaços comerciais, industriais e domésticos. Utilizamos as diversas opções disponíveis no mercado, dos fabricantes mais conceituados. Sempre que o mercado consegue captar uma novidade, temos todo o gosto em implementá-la. A nível de produtos, tentamos ter três gamas, para tentar responder a todos os pedidos dos clientes.
Como é que a Bronzimática conseguiu dar a volta às consequências resultantes da pandemia?
Tivemos de obedecer às regras comuns a todos, mas não chegamos a fechar. Tivemos uma quebra do negócio, fruto de uma menor procura, porque se os nossos principais clientes estão a ter menor consumo é natural que tenham deixado de comprar. Contudo, este é um setor que é importante e que teve sempre a sua atividade aberta.
Foram distinguidos como Top PME 5% pela SCORING. Quão importante é esta distinção?
Neste contexto de paragem económica geral, tendo a Bronzimática mantido a sua atividade normal, creio que foi uma ajuda. No entanto, isso não nos tira mérito. Não esperava esta distinção. Ainda não lançamos uma campanha de marketing que a dinamize, contudo, iremos divulgar em breve. Se o alcançamos, é bom que se saiba. Espero que os nossos colaboradores estejam tão satisfeitos quanto nós.
Em termos futuros, o que nos reserva a Bronzimática?
A Bronzimática precisa de se estender relativamente à sua estrutura organizacional. Criar postos de trabalho de forma a manter os setores de atividade individualizados. Atualmente, estamos a fazer um projeto de refrigeração, o que significa que é mais um projeto ao qual iremos ter de assegurar apoio na pós-venda. No entanto, temos tido alguma dificuldade, porque a equipa que faz o pós-venda é a mesma que faz a montagem. Nesse sentido, estamos a tentar aumentar a estrutura, de modo a que se individualizem os setores. O desafio passa por aí. O futuro passa por manter o que foi alcançado e ampliar a oferta.