Soluções tecnológicas e amigas do ambiente

Carlos Guerreiro é o CEO d’A Casa das Janelas, uma empresa com duas décadas de presença no mercado, que foi pioneira na comercialização do PVC. Sempre em constante evolução, assume-se hoje como uma empresa que comercializa conforto e energia, através da caixilharia, sempre atenta às inovações de futuro.

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Carlos Guerreiro, CEO

Que análise faz da resposta da Casa das Janelas à evolução do mercado?

Quando iniciou atividade, a Casa das Janelas apostou na comercialização do produto PVC direcionado para o segmento da renovação, por uma questão de diferenciação. Na altura, o alumínio era o produto imperante com destino ao construtor\obra nova e as empresas que o comercializavam assumiam simultaneamente uma postura secundária (porque transformavam) e uma postura terciária (porque garantiam os serviços inerentes). A partir de 2004, tornámo-nos numa empresa unicamente terciária. De lá para cá, o nosso modelo de negócio tem vindo continuamente a transformar-se e, atualmente, somos uma empresa que comercializa conforto e energia através da caixilharia, seja ela metálica, inerte ou mista.

Que serviços e soluções existem, no que respeita às janelas e ao adequado isolamento de um edifício?

As soluções de produtos e serviços disponíveis são diversas, no entanto saber definir a solução certa para determinado tipo de necessidade é o mais importante. Quem quiser construir ou renovar deve procurar consultadoria junto de especialistas, pois as minhas necessidades não são iguais às do vizinho, embora as casas possam ser iguais. As janelas não são o problema, são o meio para o solucionar.

Que análise faz dos edifícios de habitação, em Portugal, no que respeita à sua capacidade de isolamento?

Temos um parque habitacional dividido em dois grupos: um referente à construção nova, que beneficia da evolução das tecnologias e dos produtos de construção, bem como da legislação, que já comporta os “objetivos de consciência verde” – estas habitações têm prestações atualizadas e muito adequadas à utilização confortável e eficiente; e outro referente ao parque habitacional antigo e a necessitar de remodelação. Ainda assim, daqueles edifícios que têm sido renovados, muitos deles também beneficiaram dos materiais e tecnologias construtivas modernas, pelo que o conforto habitacional é também interessante. A tendência será termos mais edifícios isolantes, novos ou renovados.

Um bom isolamento obriga a um investimento elevado. Quais as vantagens de um investimento deste género, relativamente à poupança energética e à sustentabilidade?

As vantagens mais evidentes da utilização de engenharias isolantes são a melhoria das condições de conforto e a redução dos consumos de energia, o que representa poupança para as famílias, para as empresas e, em última análise, para o país. Além disso, quando investimos nestas soluções, estamos também a potenciar a sustentabilidade e a reduzir a pegada ecológica.

O vidro é um material que evoluiu exponencialmente, nestes últimos anos. Quais são as soluções mais avançadas, com as quais trabalham e que gostaria de salientar?

Hoje é possível funcionalizar o vidro em função da necessidade, quer ela seja térmica, solar, acústica, de intrusão, de lesão… Este facto é de extrema importância, pois a maleabilidade do produto permite ser muito efetivo nos resultados pretendidos. O vidro representa 90 por cento de qualquer vão. A Casa das Janelas também opera no mercado petroquímico e da refinação e, no nosso portefólio, constam elementos de vidro instalados em ambientes anti explosão catastróficos – Galp, Repsol, REN, APS, EDP.

Como antecipa este ano de 2021, no que ao setor diz respeito?

O setor não se ressentiu em 2020 e ainda não se ressentiu em 2021, mas a incerteza não deixa garantir para onde e por onde vamos. Esta crise sanitária poderá transformar-se em crise de confiança e terá reflexo direto na economia.

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