O acordo para a salvação da TAP foi atingido no final de quinta-feira. Sem nacionalização, o Estado fica responsável por 72,5% da companhia aérea nacional.
De acordo com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, esta é “uma boa solução”.
O Governo comprou parte da posição dos acionistas privados, por 55 milhões de euros, e passou a deter 72,5% da companhia aérea. Os restantes 27,5% continuam nas mãos de acionistas privados, tal como explicou o ministro das Finanças, João Leão, que aproveitou igualmente para explicar que desta forma é possível viabilizar o empréstimo para evitar a falência da TAP.
Alertou, porém, que o dinheiro colocado na companhia aérea terá de ser gerido com muita responsabilidade e rigor, dado o montante elevado do mesmo.