Com o aumento de players no mercado, como asseguram a vossa posição junto dos clientes?
A Real Vida Seguros é especialista com 30 anos de experiência nas áreas de Vida, Acidentes Pessoais, Saúde e Poupança. Nos últimos seis anos, com o novo acionista Patris, registámos um crescimento forte e sustentado, com a nossa oferta a chegar ao cliente final através de vários canais de distribuição. Este posicionamento é fruto de uma conquista de mercado muito próxima dos nossos parceiros e clientes, através da aposta na digitalização e na racionalização de processos, permitindo obter ganhos de eficiência e oferecer um serviço de maior qualidade.
Que oferta têm, neste momento, disponível para os particulares e as empresas que vos procuram?
Somos uma seguradora de pessoas e para pessoas. Todas as nossas soluções vão nesse sentido. Os nossos produtos são desenhados internamente em função das necessidades dos clientes, particulares ou empresas, adequados a cada momento da sua vida e atualizados face à evolução do mercado.
Quais as situações que carecem de resposta, no que respeita aos efeitos da crise pandémica na atividade económica?
Ninguém pode equacionar hoje como esta crise pandémica vai terminar, sendo nosso objetivo responder aos clientes, com a proteção mais adequada. Apostámos em informar e esclarecer, pois muitos clientes desconhecem que, por exemplo, os nossos seguros de vida têm a proteção em caso de pandemia. Focados na sensibilização das necessidades de proteção das pessoas e famílias patrocinámos programas de rádio e lançámos o blog Ajuda Real, onde partilhamos conhecimento sobre Seguros.
A digitalização dos processos de seguros teve influência na forma como a Real Vida Seguros aborda o mercado?
Eu diria que a digitalização é uma inevitabilidade que “força” as seguradoras a atuar e que, face a esta realidade, dificilmente “sobreviverão” os que não aceitarem esta transição. A Real Vida Seguros está lado a lado com os parceiros pois assumimos que os iríamos apoiar neste percurso, que consideramos inadiável. No que diz respeito à compra “online” e pelas características intrínsecas do seguro de vida, os consumidores ainda não se sentem confortáveis para esta mudança.
Como lhe parece que a economia evoluirá, a médio prazo?
Fazemos parte de um tecido único, sendo que alguns dos pilares de desenvolvimento económico estão a ser afetados, com um nítido efeito de retrocesso e que, em certos setores específicos, está em risco a sobrevivência das empresas. Para além dos impactos económicos, assistimos a efeitos colaterais da pandemia, com uma redução no acesso aos cuidados de saúde, tanto de doenças crónicas, como dos tratamentos e diagnósticos tardios de outras doenças, com impacto na taxa de mortalidade. Como seguradora do ramo Vida, contamos com um aumento da sinistralidade, mais expressiva no médio prazo. A atividade seguradora terá sempre um cariz social no seu desígnio, quer pela sua função face ao mercado, quer pelo impacto direto e indireto no tecido empresarial. O nosso papel será fundamental nos tempos difíceis que se avizinham.