“Tome a decisão que nós encontramos a solução”

A laborar desde 2017, a DS Moita especializada em consultadoria imobiliária, intermediação de crédito, mediação de seguros, obras e construção tem um lugar bem consolidado que já lhe valeu várias distinções. A Valor Magazine falou com Nélson Favas e Sónia Pinto da Costa, os responsáveis da agência, para saber mais sobre o projeto.

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Sónia Pinto da Costa e Nélson Favas, diretores de agência

A molhar os pés no Tejo, fica a Moita. O município faz parte da área metropolitana de Lisboa, mas o espírito que lá se vive é bem diferente da azáfama característica da cidade. A área encontra-se em franca expansão habitacional e um dos grandes players deste mercado é a DS Moita, uma agência da rede nacional DS – Decisões e Soluções.

Ao leme da agência estão Nélson Favas e Sónia Pinto da Costa. A história de como chegaram até aqui é ironia do destino ou apenas uma coincidência simpática: “Comecei na Decisões e Soluções há 10 anos como Consultor, ainda a empresa só desenvolvia consultoria financeira. Em 2014, entrevistei a Sónia, mas não a contratei”, explica Nélson Favas: “Passado um ano, abri a minha própria agência em Almada”, contrapõe Sónia Pinto da Costa.

Depois de alguns negócios conjuntos, Nélson decidiu desafiar Sónia a abrirem uma agência em conjunto. “Em 2017, decidi que já tinha know-how suficiente do negócio e queria avançar com uma agência própria, mas precisava de ajuda a nível administrativo e gestão de equipas. Falei com a Sónia porque ela já tinha conhecimento do funcionamento do negócio como diretora de agência e era uma ótima oportunidade para unir sinergias”, recorda o co-fundador da DS Moita.

O local escolhido seria a Moita, por ser uma área ainda pouco explorada.

Uma equipa faz um negócio

Ao lado de Nélson e Sónia está uma equipa de 16 colaboradores escolhidos pelo seu espírito empreendedor e pela partilha dos valores inerentes ao negócio: “Pessoas que não eram do ramo decidiram vir trabalhar comigo e acreditaram no projeto”, explica Nélson. Sónia completa, explicando que quando se trata de um negócio de pessoas para pessoas o mais importante é a partilha de valores. “Começo as minhas entrevistas de recrutamento por conhecer a pessoa que está do lado de lá. Peço à pessoa para falar um pouco dela. Além disso, não precisamos que as pessoas tenham experiência, damos aqui a formação ao nível da rede e ao nível de agência. Precisamos de pessoas que acreditem em si próprias”, sublinha.

Além das soft skills bem trabalhadas, a receita para fazer um trabalho de excelência na DS Moita também conta com outros ingredientes. Uma rede de contactos rica é um ponto a favor de qualquer pessoa que queira vingar no setor: “Há pessoas que nunca estiveram nesta área e não têm noção dos contactos que têm no meio onde estão. Temos uma consultora que quando entrou vinha preencher outra função e está a fazer um excelente trabalho por ter um vasto leque de contactos. Está a saber trabalhar essa vertente e está a alcançar excelentes resultados”, explica Sónia Pinto da Costa.

Ser novo na área não é sinónimo de ter a vida dificultada porque, muitas vezes, ver com olhos novos e pensar fora da caixa é uma mais-valia para os recém-chegados: “Os métodos antigos funcionam, mas há que apostar na novidade. Pessoas que acabam de entrar trazem uma nova perspetiva, porque não conhecem o mercado e conseguem perceber mais facilmente quais as vantagens de explorar essa parte nova. Dominar o mundo digital, por exemplo, é muito importante”, diz Nélson Favas.

Agência 360: um único interlocutor para todo o processo

A DS Moita assume-se como agência 360, o que significa que abrange um vasto leque de valências, propondo-se apoiar o cliente ao longo da vida. Assim, esta agência é capaz de conduzir processos como a compra ou venda de casa, tratando de todas as questões burocráticas inerentes: “O nome diz tudo: tome a decisão que nós encontramos a solução”, começa por explicar a co-fundadora da DS Moita. “As pessoas têm muito enraizado que têm de ir ao banco pedir o crédito, a outro sítio fazer o seguro, outro para comprar a casa. Nós conseguimos prestar um serviço de consultoria com um único interlocutor, em que a prioridade são as condições que o cliente procura. O serviço 360 consiste precisamente em concentrar todos os serviços para ter as melhores soluções”, explica Nélson Favas.

Apesar disso, nos bastidores existem técnicos especializados a trabalhar em cada área: “Temos uma pessoa habilitada só para fazer seguros e outras com formação específica para trabalharem com crédito. Os consultores andam na rua e fazem a angariação do cliente, encaminhando-o para a área adequada”, detalha Sónia Pinto da Costa.

“Existem duas grandes vias para chegar à DS: os seguros e a mediação imobiliária”, introduz Nélson. Mas regra geral acabam por usufruir de outros serviços. Quem compra casa, por exemplo, acaba por adquirir os restantes produtos oferecidos pela DS, que completam a lógica dos 360. Contudo, isso não é obrigatório e são os próprios consultores que aconselham o cliente a manter produtos que já têm, caso esta seja a melhor opção.

De uma forma ou de outra, para a DS Moita o cliente está no centro dos 360 graus de serviços que presta e a prioridade é satisfazê-lo: “Privilegiamos sempre a transparência em tudo aquilo que fazemos”, explica Nélson, assumindo que o objetivo é “desmistificar e simplificar”.

A construção própria como resposta à escassez de oferta

O setor imobiliário funciona como termómetro dos ciclos económicos de um país. Neste momento, assiste-se a uma recuperação do setor. Contudo, esta recuperação não é acompanhada pelo setor da construção que, por imperativos como a falta de mão de obra e a natureza morosa do processo de construção, não consegue acompanhar o aumento de procura do setor imobiliário. Este fenómeno implicou uma mudança de atitude das imobiliárias. A DS Moita não foi exceção e, de forma a inverter o paradigma de pouca oferta para muita procura, tem fomentado a construção própria: “Muitas das pessoas procuram um terreno, mas não sabem sequer se é possível construir lá”, alerta Nélson Favas.

O processo para construção de habitação é moroso e burocrático, mas com a ajuda desta agência torna-se mais simples: “Aconselhamos da melhor forma o cliente. Desde a localização, ao terreno, ao método construtivo que devem adotar, passando pelo apoio ao crédito”, começa por explicar Nélson Favas.

Contudo, a importância da DS Moita no processo de construção começa bem antes da escolha de terreno. Construir a própria habitação implica ter algum aforro financeiro e raras são as instituições bancárias que oferecem créditos para o processo de construção ou até mesmo para pagar as despesas relacionadas com burocracias intrínsecas ao processo.

Apesar disso, Nelson Favas e Sónia Pinto da Costa afirmam que o sonho de construir a própria casa está ao alcance de pessoas que nunca o imaginaram. Para isso é apenas necessário aliar o conhecimento – literacia financeira – à disciplina: “Há pessoas que não têm a noção de todos os passos que é necessário dar antes de assentar o primeiro tijolo”, refere Sónia, explicando que muitas vezes esse processo passa precisamente por uma preparação prévia, que envolve uma poupança disciplinada.

Literacia financeira

Além da construção de habitação própria, a literacia financeira tem uma preponderância muito importante noutros passos cruciais na vida de qualquer um. Contudo, a área é muito descurada e largo é o número de pessoas que não sabe o ABC dos cuidados a ter ao contrair um empréstimos ou quais os pontos a analisar na contratualização de um seguro.

Ao corrente desta situação, a DS Moita tem apostado em desenvolver atividades que fomentem a literacia financeira: “Algumas pessoas não têm disciplina financeira e muitas vezes nem sequer sabem como a devem cultivar. Precisam de alguém que os ajude e oriente. Nós fazemos esse trabalho de forma gratuita”, começa por dizer Sónia Pinto da Costa.“Fazemos palestras em algumas associações locais acerca de seguros e crédito. A ideia é sensibilizar e esclarecer as pessoas quanto ao que devem ter em conta quando procuram estes produtos”, acrescenta o diretor da agência.Um cliente informado não é um fator intimidatório, mas uma alavanca para uma relação mais transparente e ágil: “Quando as pessoas chegam até nós com alguma informação, a maior parte das vezes é positivo porque estamos todos na mesma página”, sublinha Sónia, admitindo que os mais jovens têm mais literacia financeira, o que torna a conversa mais fácil: “Estamos todos a falar a mesma linguagem”, resume.

Esta posição séria trouxe sucesso e atualmente a DS Moita é uma agência com uma posição bem consolidada na Moita e em toda a Margem Sul. A excelente qualidade na prestação de serviços reflete-se nas distinções que têm conseguido a nível nacional da própria rede DS e também reconhecimento por parte de outras entidades.

Em 2019, foi destacada pela rede DS como terceira melhor agência do país. A distinção apanhou os responsáveis da agência de surpresa mas é apenas um reflexo “da tentativa contínua de transformar o processo de compra e venda de casa numa experiência positiva para o consumidor”.

Mais recente foi a distinção concedida pelo Imovirtual que destaca a DS Moita como 1ª Melhor Agência da Região Sul. Para Sónia e Nélson, este prémio é especial porque destaca mais que faturação e olha ao serviço cuidado e adequado ao cliente que se presta nesta agência: “Fomos distinguidos como melhor agência em termos de práticas de mediação imobiliária e de apresentação de produto ao consumidor”, detalha o diretor da DS Moita.

O balanço dos últimos dois anos é positivo: “Viemos para aqui fazer aquilo que ainda não era feito, da melhor forma que sabemos”, conclui Nélson Favas. Mais do que os prémios mencionados, a maior distinção é o sorriso dos clientes que conseguiram ajudar. Por isso e por serem “eternos ambiciosos”, Sónia Pinto da Costa e Nélson Favas veem o futuro como um desafio e assumem-se preparados para “enfrentar os novos desafios do mercado”.