“Transmitir confiança aos clientes é fundamental”

José Azevedo Coutinho dirige a Claridente desde 2011, juntamente com o sócio, Sérgio Araújo. Com especialidades que vão desde a Implantologia à Higiene Oral, a Claridente retoma agora à normalidade no pós-Covid.

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Por que resolveu criar a Claridente?

Abracei este desafio em fevereiro de 2011, juntamente com o meu sócio Sérgio Araújo. Na altura, era uma boa oportunidade e, como sempre quisemos ter o nosso negócio, decidimos arriscar. Queríamos deixar o nosso cunho na Medicina Dentária. Na altura, a clínica era bem mais pequena, mas com o decorrer dos anos e o aumento significativo de clientes, surgiu a oportunidade e expandimos em dimensão, técnicos e equipamentos, bem no centro de Lisboa, o que nos permitiu também desenvolver novas especialidades para os pacientes, apostando em hardware e tecnologias de ponta.

Que especialidades tem na sua clínica?

Na nossa clínica, oferecemos aos nossos clientes todas as especialidades de Medicina Dentária, desde a Implantologia, à Higiene Oral, Periodontologia, Invisalign (Ortodontia Estética), Dentisteria (tratamento de cáries), Cirurgia Oral, Endodontia, Prótese fixa e Removível. Para além das especialidades de Medicina Dentária, ainda disponibilizamos consultas de Nutrição.

José Azevedo Coutinho e Sérgio Araújo, sócios-gerentes

No que toca à Covid-19, que garantias de segurança oferece na sua clínica?

Para combater a Covid-19, implementámos uma série de medidas e procedimentos, de modo a que os nossos clientes sintam o máximo de segurança quando vêm à clínica. Todos os pacientes são sujeitos a um questionário prévio, acerca do seu estado de saúde nos últimos 15 dias. Quando chegam à clínica, devem vir sempre de máscara e são sujeitos a uma medição de temperatura. Além disso, temos uma máquina que lhes coloca uns cobre-pés e ainda têm de desinfetar as mãos com álcool. Diminuímos também a capacidade da sala de espera para metade e desinfetamos sempre após cada pessoa sair.

É possível, nesta área, conseguir efetivar tratamentos à distância?

Alguns, muito poucos tratamentos nesta área são possíveis à distância. Apenas em casos em que o tratamento seja a prescrição de medicamentos, em casos como abcessos ou inflamações, ou então uma primeira abordagem e despiste para uma primeira consulta. Na nossa área, os exames complementares e o exame intra-oral são muito importantes e esses não podem ser realizados à distância.

Como caracteriza a relação que desenvolve com os seus clientes?

Na nossa clínica, tentamos sempre desenvolver uma relação próxima e familiar com os nossos clientes, tentamos sempre que se sintam em casa, confortáveis e confiantes. Transmitir confiança aos clientes é fundamental para se desenvolver uma boa relação. Por isso, apostamos cada vez mais em ter connosco profissionais de excelência.

Os portugueses estão mais atentos à importância da Saúde Oral?

Penso que, cada vez mais, os portugueses estão sensibilizados para a importância da Saúde Oral, talvez não tanto como se queria, mas a evoluir no bom sentido. A Saúde Oral é fundamental no nosso dia-adia e bastante importante na nossa forma de estar e estado de espírito.

Que análise faz do mercado, pré e pós-pandemia?

Ao princípio, sentimos que os nossos clientes estavam receosos e apreensivos em retomar os tratamentos, porque não sabiam como iam funcionar e como tínhamos equipado a clínica em questões de segurança para os receber. Posto isto, acho que o mercado pré-pandemia, no nosso caso, estava a crescer. Temos sido uma clínica que tem crescido consideravelmente nos últimos anos, tendo estado fechada cerca de um mês e meio durante o período de confinamento, mas quando reabrimos recuperámos rapidamente o quotidiano da nossa atividade clínica e contamos continuar a inovar, crescer e a expandir nos próximos anos, não deixando, com crescimento, de cultivar com os nossas pacientes a mesma relação que temos criado até hoje.