Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde participaram cerca de 40 mil empresas, revelou que 75% das mesmas sentem-se afetadas pela falta de mão de obra. Simultaneamente, consideram que é cada vez mais urgente reter o talento dos profissionais que já fazem parte da empresa.
Embora o problema da mão de obra tenha vindo a ser falado e evidenciado nos últimos anos, a pandemia e o período de regresso ao trabalho pós-Covid-19 adensou a questão.
De acordo com a OCDE, entre 2019 e 2021 subiu consideravelmente o número de empresas que se queixam da dificuldade de recrutamento de profissionais qualificados. Assim, surge a importância da retenção de talento, enquanto fator primordial para garantir a qualidade dos colaboradores.
Entre os fatores estratégicos para a manutenção dos trabalhadores encontram-se a flexibilidade de horários, a valorização salarial e mesmo o envelhecimento ativo.
No caso português, é demonstrado que o país se encontra no segundo lugar da tabela no que respeita ao maior número de ausências laborais dos trabalhadores com mais de 55 anos, por motivos de doença.