
Os números de um estudo da DECO mostram uma grande diferença entre o conhecimento que a população admite ter sobre o facto de a Internet ser fértil em crimes, e aqueles que, sabendo isso, sabem defender-se, caso sejam vítimas de alguns desses crimes.
Phishing, ransomware e engenharia digital são dos ataques que mais vezes fazem vítimas entre os portugueses, que são, ainda, enganados pelas mensagens fraudulentas que aparecem nos seus emails, a prometer prémios ou a solicitar uma ação em virtude de um bloqueio de conta ou de cartão bancário. Em média, de entre os portugueses que são enganados por esses esquemas de burla online, o valor transferido para os criminosos é de 460 euros.
A maioria das pessoas inquiridas também ainda não se preocupa com alguns aspetos da sua própria segurança, que poderiam ajudar a proteger os seus passos online.
Segundo o estudo da DECO, só cerca de 60% das pessoas atualiza o software quando solicitado e apenas 29% das pessoas instalou um antivírus no seu smartphone. Acima dos 80%, só as atividades ligadas a não efetuar transações financeiras em redes wi-fi abertas (85%) e não abrir links ou ficheiros se não tiverem 100% de certeza da origem dos mesmos (82%).