O primeiro-ministro, António Costa, reconhece que Portugal não pode esperar pela vacina para depois serem levantadas as medidas de restrição, mas assume que não existe ainda uma data para o seu levantamento e que, quando existir, este levantamento será sempre “gradual e progressivo”.
Numa entrevista concedida à rádio Observador, o primeiro-ministro assume que qualquer levantamento das medidas de confinamento aumentará o risco de contágio por Covid-19, mas também sabe que, progressiva e gradualmente, este levantamento será feito.
António Costa explica que, apesar do confinamento, Portugal nunca parou todos os setores da sua economia, reiterando ainda que a necessidade de um levantamento lento das medidas de contenção prende-se com a necessidade de não aumentar o número de contágios de uma forma que seja, depois, impossível dar resposta.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está a preparar-se para renovar o Estado de Emergência, pelo menos até ao dia 1 de maio, e António Costa afirma que, neste momento, os políticos têm de respeitar a orientação técnica dos cientistas.