Uma parte importante da população portuguesa sente dificuldades financeiras e a situação é mais complicada quando há diferentes dívidas a suportar. Neste contexto, aceder à melhor solução de crédito consolidado é um caminho ideal para alcançar o alívio orçamental. Os benefícios estendem-se, na verdade, ao bem-estar psicológico. Saiba como.
As Dificuldades Persistem
Os consumidores portugueses têm dificuldades em pagar as contas. Fomos recordados acerca deste problema financeiro nem há três meses: em março, um estudo da DECO PROteste mostrou-nos que quase 7 em cada 10 famílias vive numa situação de aperto orçamental. Dessas, 11% relata mesmo um estado de sufoco.
Na balança, há uma despesa com um peso particularmente grande: a casa. Os encargos com habitação, diz-nos a DECO, absorvem praticamente metade do orçamento pessoal e familiar em Portugal. O impacto negativo destas despesas cresceu de 2023 para 2024 e a tendência é, infelizmente, para que piore.
Desde a escassez da oferta até à pressão da imigração sobre o mercado imobiliário, são diversos os fatores a determinar, em particular, o agravamento do preço das casas. Não admira, por isso, que 67% da população confesse que poupar é muito difícil, ou mesmo impossível.
A Mente Também Sofre
A questão é que os efeitos do estrangulamento financeiro não se sentem apenas na carteira.
De facto, o aumento do custo de vida é uma causa direta da chamada “ansiedade financeira”. Este conceito é cada vez mais conhecido, mas vale a pena recordar a definição da Ordem dos Psicólogos Portugueses: é um “sentimento de preocupação, medo ou desconforto com as nossas finanças pessoais”.
A ansiedade financeira é tipicamente associada a uma gestão menos eficaz das finanças pessoais e qualquer pessoa pode experienciar este problema. Mas o contexto socioeconómico já descrito também não ajuda. Pelo contrário.
Para reduzir o stress, há diversas dicas que podem ajudar. Recordo duas boas práticas ditas “tradicionais”.
- Analisar as suas receitas e despesas. Se ainda não fez um orçamento detalhado com aquilo que ganha e com os gastos que tem mensalmente, está na altura de começar. Identifique quanto dinheiro lhe sobra depois de liquidar as prestações de dívidas com créditos ou seguros. Se sentir um aperto, convém privilegiar um estilo de vida minimalista. Aponte todas as suas despesas atuais e selecione as que podem ser cortadas, ou, no limite, reduzidas.
- Criar novas fontes de rendimento. Menciono esta estratégia com alguma hesitação porque requer o ‘sacrifício’ de outro recurso valioso: o tempo. Mas vale a pena ponderar a identificação de novas fontes de receita. Tem algum talento ou até um hobbie? Use-os para ganhar dinheiro. Crie e venda os seus próprios produtos ou serviços. Ou partilhe o seu conhecimento.
Uma Solução “Escondida”: Crédito Consolidado
Embora estas recomendações possam ajudar, há uma alternativa que fará certamente a diferença – especificamente na vida dos consumidores com mais do que um financiamento. Refiro-me ao crédito consolidado. Esta é uma solução prática, que permite poupar, mas sublinho o impacto igualmente benéfico no bem-estar psicológico das famílias.
Recordemos, primeiro, a definição: o crédito consolidado é um instrumento financeiro que permite juntar duas ou mais dívidas num único contrato com melhores condições, nomeadamente:
- Prestações menores (pode poupar até 60% por mês);
- Prazos de pagamento alargados.
Estes benefícios resultam, por inerência, em “paz mental”.
Efetivamente, a consolidação de empréstimos significa maior controlo e previsibilidade: em vez de suportarem duas ou três mensalidades, os consumidores gerem uma dívida única, mais leve, e ajustada a cada realidade financeira.
O crédito consolidado é um passo para uma melhor autoestima financeira e, em 2024, mais de 33.500 famílias deram esse passo com a ajuda da Gestlifes. Em média, as poupanças foram de 465€ para quem consolidou empréstimos ao consumo. Noutros casos, o alívio superou os 1.000€ por haver também um crédito habitação entre os financiamentos consolidados. Em qualquer situação, o desafogo foi psicológico.
Na verdade, o mercado reconhece cada vez mais que dinheiro e emoções caminham juntos e a comunicação da estratégia de consolidar créditos é feita com base nesse pressuposto: esta é uma solução válida com resultados concretos, quer para a carteira, quer para a mente.
A simplificação da gestão financeira é, também, uma espécie de simplificação cognitiva que permite, por um lado, reduzir a pressão emocional associada ao sobre-endividamento e, por outro, assegurar a cada pessoa que há uma solução viável para viver melhor pagando menos.
A Ajuda de Intermediários de Crédito
Agora, impõe-se a questão: por onde começar?
São diversos os bancos que disponibilizam crédito consolidado, mas avaliar as ofertas de cada uma destas instituições financeiras pode ser complexo e requer tempo.
A boa notícia é que esse trabalho de análise e de comparação pode ser deixado ao cuidado de intermediários de crédito. Estas empresas apoiam os consumidores gratuitamente na procura da melhor solução de empréstimo consolidado. Na prática, os intermediários avaliam o seu perfil financeiro e identificam o banco com a solução mais adequada às suas necessidades e possibilidades.
Como é claro, embora venha a usufruir de mensalidades inferiores, a sua taxa de esforço deverá ser saudável para que a consolidação seja aprovada.
Lembre-se: a saúde mental também se constrói com escolhas financeiras inteligentes. O crédito consolidado poderá muito bem ser uma delas.
Sobre o João Pereira
Empreendedor e fundador da intermediária de crédito Gestlifes, João Pereira tem vários anos de experiência no mercado de financiamento. Desde 2018, lidera uma equipa com mais de 20 especialistas de crédito que apoiam as famílias portuguesas a encontrar as melhores soluções de empréstimo.