
As aulas têm início no próximo 12 de setembro e os encarregados de educação já estão a fazer contas ao seu orçamento familiar, para comportar a despesa do “regresso às aulas” dos filhos.
De acordo com o Observador Cetelem, marca do grupo BNP Paribas Personal Finance, os encarregados de educação preveem gastar 598 euros, em média, com o “regresso às aulas”, menos 34 euros do que no ano passado.
O material escolar, vestuário e calçado e material para educação física continuam a ser uma prioridade na hora de fazer as compras. No que diz respeito ao material escolar essencial, os encarregados de educação esperam despender, em média, 183 euros. Por outro lado, é em computadores (590 euros), telemóveis (312 euros) e mobiliário (312 euros) que se espera gastar uma fatia maior do orçamento.
O regresso às aulas é financeiramente exigente para muitas famílias, especialmente no contexto económico atual do país. Por isso, 95% dos educadores vão tomar medidas para que o início do ano letivo seja menos dispendioso. Comprar apenas o essencial (64%), procurar mais promoções (60%) e reutilizar o material escolar (55%) são as três ações que mais inquiridos tencionam fazer para poupar.
Com o ensino cada vez mais digital, a compra de equipamentos tecnológicos também entra na lista da maioria dos encarregados de educação (69%), no entanto este número é, ligeiramente, inferior ao ano passado (73%). Entre os artigos de tecnologia mais procurados estão periféricos e acessórios de informática (45%); telemóveis e acessórios (30%); computadores fixos e portáteis (37%).
No que concerne ao local das compras, os dados revelam que há um aumento na intenção de repartir a aquisição do material escolar entre lojas físicas e online (44% vs 28% em 2023). Porém, as lojas físicas, apesar de terem sofrido uma descida nas intenções, ainda continuam a ser o meio preferencial (45% vs 56%). Neste âmbito, os encarregados de educação planeiam realizar as compras do material escolar em livrarias (71%) e hiper/supermercados (66%).