O Governo apresentou uma proposta aos parceiros sociais, na sua última reunião, onde consta que os prémios de produtividade que as empresas queiram pagar aos seus trabalhadores só serão isentos de IRS sob três condições.
A primeira delas é que só as empresas que aumentem os seus salários médios em 4,7% relativamente ao ano anterior é que poderão atribuir, posteriormente, prémios de produtividade com isenção de IRS.
Depois, os trabalhadores que ganhem um valor igual ou inferior ao valor base atribuído no momento na empresa devem também ser aumentados em 4,7%.
A terceira condição é que a empresa tenha contrato coletivo de trabalho, celebrado (ou atualizado) há menos de três anos.
O presidente da CIP, Armindo Monteiro, considerou que esta é uma medida mais próxima da realidade que tinha sido inicialmente transmitida por aquela entidade ao anterior governo, mas não considera o tema encerrado.