Valor Digital #005

0
3052

O número de empresas criadas em Portugal, por dia, varia consoante alguns fatores. No entanto, sabia que no dia 10 de fevereiro foram criadas 260 empresas? E no dia seguinte 236?

Sim, o povo português é criativo, empreendedor e disruptivo e são estas características que fazem de Portugal um país dinâmico, em algumas áreas de atividade, nomeadamente nas tecnologias, softwares e criações laboratoriais. Esta edição da Valor Digital pretende dar a conhecer empresas que são disruptivas, que são reconhecidas por fazer o país evoluir.

Da Engenharia à Contabilidade, passando pela criação de Software, as empresas estão em constante superação – muitas vezes, as condições de arranque do projeto não são as ideais, existem obstáculos de vária ordem, mas a criatividade não pára e serve de alavanca impulsionadora ao que
falta fazer para alcançar o objetivo final.

O progresso deve ser procurado, mas também deve ser impulsionado
por aqueles que têm poder para tal: Baixar a carga fiscal das empresas seria uma boa forma de as levar a investir mais nos recursos tecnológicos e humanos, para evoluírem?; Formar previamente os empresários que o desejem ser, para assegurar um começo informado da atividade empresarial, pode ser essencial para que uma boa ideia não se
perca por erros burocráticos ou administrativos.

No ano passado, foram criadas quase 51 mil empresas, um número que ainda ficou abaixo do registado em 2023, como mostra a análise da Informa D&B. O setor da Construção é aquele que apresenta maior aumento em 2024 e, surpreendentemente, os centros urbanos de
Lisboa e Po rto registaram a maior queda, a nível de criação de empresas.

Portugal é um exemplo de dinamismo criativo e de disponibilidade pessoal para apostar numa empresa nova, acreditar na ideia e fazê-la crescer, rentabilizando-a. Importa, porém, que o país cresça além da sua capacidade de inovação e empreendedorismo, de forma sustentável e sólida, para que a economia nacional continue a atravessar o período que atualmente vive, mas tendo em consideração – sempre – o bem-estar
e a qualidade de vida da população, fatores que definem Portugal como “país desenvolvido”.