Celebra este ano o seu vigésimo aniversário como consultor de seguros. Que análise faz do mercado segurador e da sua evolução?
O primeiro contacto que tive com os seguros foi como comercial de uma companhia. Em 2000, ano em que entrei para a Victoria Seguros, havia muitos agentes de seguros em parte – time. Olhavam para esta atividade como um extra à sua atividade principal e muitos nem pensavam profissionalizar-se. Hoje, felizmente para a atividade e para os clientes, temos uma distribuição mais profissional, com um conhecimento e profissionalismo muito diferentes. Temos também um cliente mais informado e conhecedor dos produtos e do que deseja.
Como avalia a necessidade de informação sobre os seguros que apenas cobrem 50% do capital em dívida?
A cobertura de 50% do capital em dívida não é de todo aconselhável, ficando o cliente muito desprotegido. Infelizmente, foi uma prática que a Banca começou a introduzir no mercado, não pensando na proteção do seu cliente, mas sim na maior facilidade em fazer o negócio do crédito
A Triunf trabalha com múltiplas seguradoras?
Sim, a Triunf é um agente multimarcas. Uma das vantagens é podermos apresentar aos nossos clientes várias soluções para as suas necessidades, dadas as diferentes características dos produtos de cada companhia. Além disso, o preço também importa, por isso é bom contar com várias soluções.
Como se posiciona a Triunf no que respeita à relação com os clientes?
O cliente é a nossa razão de viver e sobreviver num mercado tão competitivo como os seguros. Se o nosso foco não for servir bem o nosso cliente, este facilmente encontra soluções na porta ao lado. Por essa razão, a Triunf ao longo destes anos tem apostado na sua equipa e na formação da mesma. Só assim estamos aptos para prestar um bom serviço aos nossos clientes.
Como consegue a Triunf adaptar-se às novas necessidades dos clientes?
Estamos convencidos de que vamos ter tempos difíceis nos próximos anos, porque iremos ter clientes com menos poder de compra e empresas a reduzir os custos. Temos de estar ainda mais atentos às necessidades dos nossos clientes e apresentar-lhes soluções que se adaptem à nova realidade.
Como antevê os próximos tempos?
Infelizmente, não sou tão otimista para acreditar que a recuperação económica já esteja a acontecer. Em meu entender, será a partir de agora que vamos começar a sentir mais os efeitos e impacto desta pandemia.