Em 2020, as reclamações mais frequentes foram a não prestação de contas aos condóminos e a falta de regularização de questões administrativas. Como é que a Le Habitat se posiciona para assegurar um serviço de qualidade?
A Le Habitat dispõe de todas as ferramentas e da mais moderna tecnologia que se aplica nesta área para que os seus serviços possam ser prestados ininterruptamente e à distância de um clique. Dado que já dispúnhamos de um sistema que nos permite aceder a ele estando em qualquer parte do mundo, o confinamento não foi um problema. A contabilidade dos condomínios esteve e está sempre em dia, tantos as contas dos condomínios como as dos condóminos e estão sempre disponíveis online.
Definem-se como uma empresa que gere de forma integrada o património imobiliário e os serviços associados. Como levam a cabo essa gestão?
O nosso lema é “cuidamos e valorizamos o património” e este já transmite a importância que atribuímos ao condomínio, à fração que é a casa das pessoas e onde está o seu conforto. A nossa forma de gestão integrada é constituída por três componentes – económica, técnica e funcional. A componente económica integra os processos contabilísticos e financeiros decorrentes dos encargos com o edifício, seus equipamentos e espaços comuns, é a elaboração do orçamento, a cobrança das quotas, o pagamento das despesas e prestação de contas. A componente técnica engloba os processos relacionados com o desempenho do edifício, dos seus elementos ou componentes. Aqui privilegiamos a manutenção preventiva do edifício, mas este como um todo. Uma manutenção bem planeada e efetiva resulta numa redução de custos de exploração, evita a obsolescência das instalações e garante uma habitabilidade de longa duração, com qualidade estética e funcional. A componente funcional assume as questões decorrentes da utilização do edifício num determinado contexto, nomeadamente habitacional, comercial ou misto.
Como se desenrola o processo, a partir do momento que são contactados por condóminos interessados nos vossos serviços?
A partir do momento em que somos contactados, reunimos sempre, assim que possível, no edifício, com quem nos contactou. Tomamos conhecimento do edifício através da visita e é preenchido um formulário com as suas características. De seguida enviamos a nossa proposta de honorários para os serviços pretendidos e apresentação das condições que vão pautar a futura relação. Uma vez aceites os termos gerais da proposta, é agendada a Assembleia de Condóminos e a tomada de posse como administradores.
É possível contratar os vossos serviços anualmente, através de um contrato realizado por igual período?
Sim, nas nossas propostas estão definidas as condições gerais, que já preveem a prestação do serviço pelo período de um ano. O mais importante, e que consta nessas condições gerais, é que basta o condomínio decidir em Assembleia de Condóminos o fim da prestação de serviço por parte da Le Habitat para que assim seja. Pensamos que é a melhor garantia e mais-valia para o condomínio e seus condóminos.
Que desafios existem no mercado da gestão de condomínios em Portugal?
O maior desafio é conseguir um maior profissionalismo e rigor no que se faz e como se faz. Existem empresas que continuam a operar com pessoas sem qualquer qualificação para o fazer. Esta atividade é mais do que pagar despesas, cobrar quotas e resolver problemas. Administrar e gerir condomínios exige gente muito bem qualificada em diversas áreas. Só assim se pode oferecer um serviço de qualidade.
Que avaliação faz deste mercado?
Alguns condóminos adiam recorrentemente a manutenção necessária do seu património, o que leva à sua degradação e desvalorização. Espera-se que a valorização do mercado imobiliário promova uma mudança de cultura, para que o nosso trabalho comece a ser também mais valorizado.