Growth Healthcare traz a inovação e a simplificação de tarefas ao setor da Saúde

A Growth Healthcare nasceu há três anos, pela vontade de Vânia Serra, farmacêutica que acompanhou, durante muitos anos, as farmácias e a indústria do medicamento. O conhecimento que possuía foi transformado em serviços que disponibiliza aos clientes – farmácias e indústrias farmacêuticas – na área da Consultoria e da Comunicação em Saúde, sempre com o objetivo de simplificar a aplicação de novos conceitos e ideias num setor muito fechado e muito regulado. Fazer acontecer é o objetivo último da Growth Healthcare.

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Como surgiu a Growth Healthcare?

A minha experiência profissional fez-me ter perceção do setor, desde a fábrica onde se constrói o medicamento, até à pessoa que leva a caixa para casa. Acompanhar todos os passos e ter esta visão transversal permitiu-me saber
exatamente onde estavam os problemas na engrenagem deste processo. Sabia que havia mercado para um projeto como este, onde o que se procura é simplificar os processos das novas implementações e abrir o setor à inovação, algo que levanta sempre alguma desconfiança numa área onde todos os players são conhecidos e é tudo feito “by the book”. Por isso, o nosso slogan é “Make it happen”, já que queremos deixar para trás a ideia de que “é preciso, deve-se fazer” e passar diretamente à ação. “Fazer” é o nosso verbo.

Comunicar é das coisas mais importantes em todas as áreas de atividade, e em saúde não é diferente. Que desafio é este de tentar desmistificar e simplificar a linguagem em saúde?

É de facto um desafio e a Growth só faz comunicação de saúde. Falar saúde é extremamente difícil se nós não traduzirmos “por miúdos”, portanto o que nós fazemos é traduzir a linguagem técnica de forma que as pessoas comuns a compreendam. As farmácias acabam por ter mais esta capacidade, uma vez que, por serem espaços que estão mais próximos do cliente final, têm uma capacidade diferente de interpretação do que a pessoa está a dizer. A comunicação das redes sociais, porém, trouxe o desafio de mudar. Quando nos começaram a pedir para cuidar das redes sociais impusemos que só falaríamos de saúde. Procuramos fazer o trabalho de uma forma muito dinâmica: às vezes, são as pessoas da própria equipa da farmácia que gravam pequenos vídeos, ou então falam e dão conselhos práticos, muito à semelhança de uma checklist. O nosso objetivo último aqui é contribuir para a literacia em saúde em Portugal, que é muito baixa. Atualmente, a linha de comunicação passa por temas dos quais ninguém quer falar, como a menopausa, por exemplo.

E relativamente à parte da Consultoria?

A Consultoria está relacionada com a ligação ao cliente. É uma consultoria de inovação. Ela serve apenas aqueles que pensam o negócio a longo prazo e que querem sempre estar na vanguarda do momento de inovação. Nesta Consultoria eu vou pensar como é que posso servir melhor os meus clientes e como é que me posso destacar das restantes farmácias, que vendem os mesmos produtos que eu. É neste caminho da diferenciação que nós entramos. Fazemo-lo através do trabalho com a equipa, numa ótica de serviço e de atendimento, ou da alteração do próprio espaço para o tornar mais atrativo. Podemos ainda optar pela disponibilização de novos serviços. Isto acabará por tornar a farmácia num hub de saúde, um espaço que oferece muito mais serviços do que apenas a
disponibilização dos medicamentos.

E a nível de indústria qual é o vosso papel?

A indústria está a passar para uma fase da terapêutica personalizada, o que significa que um medicamento já não servirá as necessidades de todas as pessoas. Ora, isso muda muita coisa no que respeita à dispensa de medicamentos nas farmácias. A indústria está a trabalhar para se diferenciar, por isso pedem-nos o desenvolvimento de programas ou de serviços que possam oferecer às farmácias, para que estas possam disponibilizar aos clientes e obter maior rentabilidade. Um dos programas já instituídos, por exemplo, ligado à diabetes, já foi premiado internacionalmente, e passa por um acompanhamento do diabético pelo farmacêutico na farmácia e, em caso de necessidade, é encaminhado para outro profissional de saúde.

Além da diabetes, em que outras áreas podem intervir?

Para o ano, iremos intervir também em áreas como a dor e a saúde mental. Ambas são fundamentais e ainda não se fala sobre elas tanto quanto se devia, sempre com o objetivo de facilitar e tornar as intervenções práticas.