Como se posicionam no mercado, considerando a oferta que disponibilizam e a forma como desenvolvem o trabalho junto dos clientes?
A Sinergiae tem uma forma de estar neste mercado muito diferenciadora, pelo facto de dar ao cliente um serviço de engenharia e aconselhamento à decisão aliado à implementação das soluções através de equipas de instalação próprias. Assim, dá ao cliente um verdadeiro serviço chave na mão sem depender de terceiros. Conta também com a colaboração de parceiros selecionados para reforçar a capacidade de resposta perante picos de trabalho e para projetos de maior dimensão.
Dentro das vossas áreas de atuação, quais as que se destacam e que gostaria de salientar?
Existe uma forte procura na área da climatização, por soluções de piso radiante hidráulico complementado por bombas de calor. Também o solar fotovoltaico está muito ativo, fruto de uma legislação mais favorável e flexível, comparando com o que acontecia no passado.
A Sinergiae foi fundada em 2004 e, em 2020, atravessou um período pandémico. Como foi possível resistir, considerando que o vosso trabalho implica deslocações aos domicílios dos clientes?
No início da pandemia, tal como aconteceu nas empresas que trabalham nos demais setores, houve uma grande apreensão, passando posteriormente à fase de adaptação a este cenário pandémico. Alterámos a estratégia comercial, de forma a evitar ao máximo o contacto com os clientes, recolhendo a informação necessária à elaboração dos projetos e orçamentos através de contactos telefónicos e usando as ferramentas multimédia disponíveis. Apenas quando existe uma intenção de adjudicação avançamos para uma visita técnica, para validar as soluções encontradas.
A indústria é um setor que consome muita energia e, por isso, tem interesse em poupar nos gastos energéticos. Que soluções existem para poupança energética industrial, através de energias renováveis?
Para a indústria, consoante a atividade que exercem, existem várias soluções que visam a redução dos gastos energéticos. Saliento os sistemas fotovoltaicos para autoconsumo, que produzem energia elétrica para ser consumida localmente. Com este tipo de sistemas, é possível atingir uma boa autonomia, mas financeiramente não é viável tornar uma indústria autossuficiente.
Portugal é um país com muitas horas de Sol por ano e a diminuição dos preços deste mercado acabou por dar a oportunidade a muitas famílias de apostarem em equipamentos de climatização ou de produção de energia renovável. Esse aumento foi sentido pela Sinergiae?
Claramente. Hoje existe uma grande preocupação, por parte dos clientes residenciais, e não só, de investir em sistemas eficientes, com o objetivo de garantir baixos custos de utilização com o máximo de conforto.
Como avalia a evolução do setor e da própria empresa? Existe um caminho de crescimento pela frente?
Tenho a certeza de que este setor vai evoluir, com o aparecimento de novas soluções e com a redução de preços. O caminho será no sentido de tornar os edifícios cada vez mais eficientes e autossustentáveis. Uma empresa, como a nossa, que atue neste setor de uma forma séria, terá sempre um caminho de crescimento.