“Nós somos um gabinete um pouco diferente dos restantes: para além do setor empresarial tradicional, trabalhamos também para o setor estatal e para as entidades sem fins lucrativos”, explica Nélson Trindade, que abriu as portas à Valor Magazine e deu a conhecer a Lusaconta, sediada no coração de uma das cidades mais antigas de Portugal.
E porquê a escolha em trabalhar numa área tão distinta em relação ao que normalmente se vê em gabinetes de contabilidade? “É um gosto!”, realça Nélson Trindade. “Porque trabalhamos em setores de grande especificidade, temos de ter algum rigor e exigência na seleção dos recursos humanos, apostando numa formação especifica. Enquanto na área empresarial a preocupação é a vertente fiscal e de gestão, na área pública e social existe toda uma parte processual anexa que exige um conhecimento transversal e obriga a um desafio enorme. Procedimentos de contratação pública, avaliações de desempenho, orçamentos, desvios, centros de custo… pode parecer estranho, mas para nós, que estamos na contabilidade, estas componentes, por mais árduas que sejam, dão-nos imenso gosto”, vincou.
O contabilista da Lusaconta explica que, ao trabalhar com as entidades mencionadas acima, a responsabilidade da organização passa sempre por transpor a veracidade das transações e manter total transparência nas suas contas. “Além do mais, é uma área que nos obriga a estar em constante evolução. O que hoje é verdade, amanhã pode já não ser”, acrescenta.
para além do setor empresarial tradicional, trabalhamos também para o setor estatal e para as entidades sem fins lucrativos
Dispondo de serviços relacionados com contabilidade analítica, orçamental e consultoria, a fluência dos serviços da Lusaconta depende sempre da evolução económica global. Numa era onde a velocidade “dita muitas vezes a lei do mercado”, o responsável pela Lusaconta não duvida que “estamos num processo de transição, onde a contabilidade está a implementar-se ferozmente no mundo online. Cada vez mais o solicitado nesta área é maior rapidez, mais informação, melhores relatórios. O que nós sentimos, mais do que a componente fiscal, são as solicitações para o apoio na gestão, que tem de ser executada da forma mais rápida possível. E nós, claro, temos de nos adaptar a isso da melhor forma”.
Ajustando-se às novas exigências e às constantes mudanças no mundo da contabilidade, a Lusaconta parece ter encontrado a via para manter uma relação de confiança e que permita um diálogo constante para ambas as partes: o nível de informação trocado. “Para começar, temos princípios bem vincados, e um cunho pessoal a nível de relatórios e apresentações e mesmo a nível de procedimentos internos. Estamos numa era de constante evolução nas regras do jogo, que resulta em alguma desinformação. A área da fiscalidade está a evoluir rapidamente. Mesmo que o gestor queira estar informado, não é fácil. E todas essas mudanças obrigam-nos a estar em constante adaptação. Por isso é que gostamos de estar em contacto constante com o cliente”. E foi por isso que a Lusaconta implementou aquilo a que se chamam flash’s informativos, que fez questão de explicar minuciosamente: “Há informação que recebemos diariamente de diversas áreas e, com este sistema, criamos uma espécie de newsletter apropriada e especializada para cada cliente, de acordo com as áreas de intervenção do mesmo. Acima de tudo permite que os nossos clientes estejam constantemente atualizados, quer a nível fiscal, quer laboral, quer a nível de candidaturas do Instituto de Emprego, Portugal 2020, ou outra vertente do setor. Isso permite-nos ter um maior contacto e poder responder diariamente a qualquer dúvida que os nossos clientes tenham”, conclui.
criamos uma espécie de newsletter apropriada e especializada para cada cliente
Neste mundo moderno é necessário que haja mais comunicação, para que ambas as partes consigam executar as suas funções. “E creio que é por isso que temos conseguido os resultados obtidos até hoje”, termina.