Portugal está no top 20 dos países onde o preço das casas mais sobe

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Os preços das casas nos 56 países analisados pela imobiliária Knight Frank, da qual a portuguesa Quintela e Penalva é parceira desde 2021, aumentaram 3,3% nos 12 meses até ao final de junho, tendo os preços aumentado 1,9% só nos últimos três meses. Assim, 74% dos mercados registaram aumentos de preços nos últimos três meses, o que representa o valor mais elevado dos últimos dois anos.

Embora a atual taxa de crescimento anual de 3,3% seja inferior à tendência registada antes da Covid, que estava nos 4,6%, o crescimento tem sido continuado desde o mínimo atingido no segundo trimestre de 2023. Já numa base trimestral, o crescimento de 1,9% está bastante acima da média pré-Covid, que era de 1,1%. Este facto aponta para o fortalecimento global do setor, com 74% dos mercados a registaram aumentos de preços nos últimos três meses, sendo o mais elevado em dois anos.

Estes dados constam do Global House Price Index, o mais recente relatório de análise de mercados imobiliários da Knight Frank, que identifica ainda que dos 56 mercados analisados, a Turquia é o país cujo preço da habitação mais cresceu. No entanto, com a economia a passar por uma segunda ronda de elevada inflação, os preços estão a cair cerca de 14% ao ano em termos reais, ajustados pela inflação.

Segue-se a Polónia e a Bulgária, situação que reflete o aumento demográfico nestes dois países e a procura de casas.

Já Portugal encontra-se no top 20 dos países cujos preços mais sobem, ocupando o 16º lugar, à frente de países como Singapura, Brasil, Espanha, Japão ou os Estados Unidos. Em Portugal a média da subida de preço é de6,6% a um ano, 5,3% a seis meses e 2,4% a três meses.

Por seu turno os países que vêm os preços das casas a diminuir são apenas 13. Hong Kong lidera os países onde os preços mais descem (12,7 a 12 meses), seguida do Luxemburgo (10,9%).