Numa altura em que algumas das nossas convicções estão a ser testadas por causa de uma pandemia, que veio mudar o mundo das pessoas e das empresas, será que devemos, finalmente, aproveitar e questionar qual o nosso propósito? O que nos faz acordar todos os dias e consequentemente o que nos traz satisfação pessoal, colocando em segundo plano, muitas vezes, a realização monetária? E se formos mais além e questionarmos qual o propósito das organizações e o que as move além do lucro?
Para começar devemos entender o que é o propósito de que tanto se fala e que todos procuramos, mas só alguns conseguem encontrar. De uma forma simples o propósito devida, além de ser o motivo pelo qual acordamos todos os dias, é acima de tudo a nossa missão no mundo, algo que nos faz sentir bem e através do qual fazemos a diferença para quem nos rodeia. O propósito pode ser encontrado na nossa atividade profissional, ou pode ser encontrado em atividades extra-profissionais que nos realizam e nos levam a atingir resultados que para outros são impossíveis de alcançar.
E para uma organização? O que é o seu propósito? Mais do que a missão, porque está acima desta, o propósito de uma organização prende-se com a capacidade que a mesma tem de interagir de forma harmoniosa com todos os que a rodeiam otimizando o seu impacto no mundo. Uma organização que identifica o seu propósito encara o negócio como uma ferramenta para a resolução dos desafios globais, alcançando uma eficiência de mercado baseada na otimização de todos os seus recursos. Esta conjugação do propósito com eficiência permite à organização ser sustentável e aos seus colaboradores a realização de todo o seu potencial humano.
Falando por experiência própria e devido às inúmeras atividades que desenvolvo, entre empresas e associações, houve tempo em que me sentia “perdida” no meio de tantas solicitações e me questionava qual o sentido de tudo isso na minha vida e, mais importante ainda, se o propósito das organizações que lidero estava alinhado com o meu propósito de vida pessoal.
Por esse motivo, no início deste ano decidi investir em mim e descobri uma formação transformadora que me permitiu perceber definitivamente o meu propósito de vida e, consequentemente, perceber que, de forma intuitiva, fui criando organizações que se alinhavam com o mesmo. Esta formação permitiu-me integrar, através de um modelo orgânico de gestão e criação de valor todas as minhas atividades, melhorando assim o impacto das mesmas na minha vida pessoal e junto dos que me rodeiam.
Alinhados os meus propósitos – pessoal e profissional – considerei pertinente organizar em Portugal a formação ZEN BUSINESS, que me fez integrar os meus propósitos e tomar consciência de que uma organização existe muito para além do seu objetivo principal que é o de gerar lucro. Será em Lisboa no próximo mês de outubro!
