“A segurança das relações depende da proteção do Direito”

A Clementino Cunha e Associados nasceu há 18 anos, pela mão de Clementino Cunha, um advogado já com mais de 40 anos de experiência na área. Sempre focado no desejo de crescer, convidou outros colegas a juntar-se a si e atualmente esta sociedade trabalha quase todas as áreas do Direito.

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Porque decidiu criar esta sociedade de advogados?

Cresci sempre, ao longo dos 18 anos da minha atividade, como advogado de prática isolada, daí a necessidade de convidar outros colegas a trabalhar para mim. Quis, como quero, crescer mais, de forma sustentada e trabalhar todas, ou quase todas, as valências do direito. Entendi, pois, que era tempo de constituir uma sociedade de advogados, que seguindo o meu exemplo e com a minha direção, tivesse como objetivo estar na vanguarda da advocacia, sempre preparada para responder ao mais alto nível às solicitações dos clientes.

Dr. Clementino Cunha

Que áreas do Direito trabalham?

Contamos com uma vasta experiência em várias áreas do Direito, desde os Direitos Civil e Penal até à Proteção de Dados e Cibersegurança, procurando sempre o exercício de uma advocacia vocacionada para responder eficiente e diligentemente a todas as questões e necessidades apresentadas pelo cliente.

Quais são, atualmente, e tendo em conta a situação muito específica que atravessamos, as áreas que mais são procuradas?

Ocorreu uma diminuição das atividades no contencioso, devido à suspensão das atividades nos tribunais, mas por outro ocorreu uma explosão da área de consultoria, com a grande maioria dos clientes a procurar indicações e soluções devido à crise empresarial.Criámos, assim, uma “task force Covid-19”, envolvendo as diversas áreas de Direito da sociedade, para analisar em tempo recorde toda a avalanche legislativa que foi produzida em tempo de crise, de modo a podermos fornecer aos nossos clientes uma informação atualizada sobre todas as medidas.

É possível ao Direito evoluir tão rápido quanto a realidade social?

A segurança das relações depende da proteção do Direito. A complexidade da sociedade atual traz uma maior complexidade jurídica e faz com que o advogado tenha de ser um estratega. O Direito Digital é a evolução do próprio Direito, de uma sociedade digital.Há, pois, uma necessidade permanente e constante de reinventar o Direito, tal qual como a sociedade está a ser reinventada, senão estaremos todos a viver “à margem da lei”.

Quais lhe parecem ser os desafios que as empresas e os particulares terão de enfrentar no tempo pós-confinamento?

Penso que vamos melhorar de forma substancial o uso das ferramentas tecnológicas e reduzir o papel. Acredito que uma das principais soluções é a implementação de sistemas informáticos de controlo documental, o que implica que todos tenham a possibilidade de executar documentos virtuais válidos. Além disso, os consumidores estão a mudar de hábitos. As empresas têm de redescobrir o seu target e ajustar as estratégias de comunicação para não perderem o seu público-alvo.

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