Novos serviços. Novos produtos. Novos equipamentos. Todos os dias a Inovação acontece. Tão frequente se tornou que já quase não damos por ela. Estamos sempre a imaginar a possibilidade de “se fazer diferente”. O “deve haver uma maneira mais fácil de fazer isto” tornou-se um lema quase diário, acompanhado por soluções efetivas, que surgem, de facto, para minimizar o trabalho, a dificuldade e garantir uma fluidez maior nos processos do dia a dia.
Mas, o que é a Inovação, verdadeiramente? Inovar é constituir algo novo, ou que, comparativamente com uma versão já existente, é mais avançada ou dispõe de outras funcionalidades.
Portugal é um país com muitas startups e um forte desejo de empreendedorismo. Mas isso reflete-se, verdadeiramente, no posicionamento do país entre os 27 da União Europeia? Segundo dados do European Innovation Scoreboard (clique para fazer uma análise interativa do gráfico).
Portugal é considerado “moderado” na forma como trata a inovação, com um índice de inovação de 91,8%, comparativamente com a média da União Europeia, que é de 110,0% – dados de 2024. Ainda assim, face a 2023, o país aumentou 0,5% o seu índice.
Todavia, no dia a dia empresarial vão surgindo novidades e os nossos empreendedores não desistem de tentar manter-se na vanguarda das suas áreas de atuação, seja através da criação de produtos totalmente novos ou da otimização de algo já existente. Nesta edição, fica provado isso mesmo: em todas as áreas de atividade é possível satisfazer novas (e únicas!) necessidades do mercado. Por mais pequenas que sejam as alterações, mesmo que utilizem os mesmos componentes técnicos e físicos, se concorrerem para uma mais bem conseguida concretização de uma tarefa, a inovação mostrou a sua utilidade.
Embora Portugal ainda não seja dos países cimeiros da União Europeia neste quesito, a verdade é que também demonstra uma evolução contínua.
Que seja para continuar!
