Têm uma parceria recente com a empresa Local do Cidadão. Em que consiste esta parceria e que vantagens existem para os clientes particulares e as empresas que queiram também beneficiar da mesma?
Esta parceria é uma aposta firme que idealizámos, de forma a proporcionar aos nossos clientes mais serviços e, simultaneamente, uma maior valorização dos mesmos. Ambos os propósitos caminham lado a lado. Eu penso que
é nossa premissa proporcionar uma maior versatilidade aos clientes. Corresponder de forma mais prática às suas necessidades e sermos vistos como uma opção de maior comodidade, no que respeita ao tratamento documental
que os nossos profissionais efetuarão. Por essa razão, e apesar de ainda não poder divulgar grandemente esta parceria, a mesma será muito importante para estabelecer a ligação entre a CRN e os clientes que também viam na Local do Cidadão uma empresa útil para resolver os seus problemas do dia a dia.
Estamos a falar de alguns processos administrativos que a CRN poderá também começar a tratar, evitando que o cliente tenha de se deslocar a dois locais distintos, correto?
Sim, o objetivo é trazer comodidade, um serviço no momento, estarmos disponíveis para o cliente e aligeirar, no fundo, estas ligações. Outra questão de monta prende-se com a existência de podcasts criados pela CRN Contabilidade. O que vos levou a iniciar estes podcasts?
No fundo, o objetivo da CRN é acompanhar sempre as novas tendências, de forma que possamos dar novas experiências e uma outra abertura aos nossos clientes. Pretendemos maior proximidade com os clientes e parceiros, e queremos conhecer melhor as suas histórias de superação e experiências que acrescentam valor. A ideia é que todos beneficiem de uma partilha entre ouvintes e também de quem participa, a convite, no nosso podcast. No fundo, é uma experiência nova e diferente que queremos proporcionar a todos.
Há a possibilidade de este podcast ser feito com os vossos clientes? Que temas tratam nos diferentes episódios?
Qualquer profissional pode ser o convidado, fazemos isso de forma muito aberta e isso permite-nos conhecer as histórias de superação e empreendedorismo de uma maior variedade de profissionais. Relativamente aos temas, por norma referem-se a histórias de superação de diferentes empresários, de áreas de negócio diferenciadas. No “CRN Convida” os temas abordados são também temas atuais – como criptomoeda, empreendedorismo, mercado
imobiliário, fiscalidade – mas há outros temas que poderão surgir, como investimento imobiliário… Isso traduz-se nas histórias de um empresário nosso cliente, ou num outro tema que surja, de alguém que se mostre disponível
para participar no podcast e cujo assunto seja interessante tratar, de forma a transmitir novas ideias, novas experiências e partilhar valor.
“O objetivo da CRN é acompanhar
sempre as novas tendências,
de forma que possamos dar novas
experiências e uma outra abertura
aos nossos clientes”.
Qual o feedback que têm tido sobre este podcast?
O feedback tem sido positivo. Nós julgamos importante promover um networking saudável e, desta forma, podemos fazer este networking não só numa sala ou numa videoconferência, mas através de um podcast, que nos permite partilhar conhecimento e abrir horizontes.
Sendo uma empresa sempre em desenvolvimento, que planos existem para a contínua evolução e crescimento da CRN em 2025?
Os planos de desenvolvimento e evolução para 2025 centram-se na continuidade. É uma aposta na continuidade e na consistência, no que diz respeito a vetores ligados à qualidade – mantivemos, aliás, mais um ano, as qualificações exigidas pela certificação de qualidade ISO 9001 – gostamos de ressaltar esta questão. Relativamente ao projeto de internacionalização, este é um projeto que está a decorrer de uma forma positiva, podemos começar a prestar novos serviços com a qualidade que nos é exigida a nível europeu e é aí que a continuidade assenta.
Que expectativa existe relativamente ao projeto da internacionalização? Existem planos para estarem presentes em mais países europeus, além de Espanha, onde já se encontram?
Para já vamos manter-nos consistentes. O nosso objetivo primeiro é sempre continuar a qualidade que nos é exigida e é fundamental para nós que, quando os profissionais chegam até nós, nós saibamos que eles têm o acompanhamento adequado e idealizado. Quando sentirmos que estamos preparados para dar mais um salto,
para realizar um novo projeto, apostaremos em França. No entanto, atualmente, temos presença em Madrid e está a correr otimamente, já com novos clientes e sempre satisfeitos.
Essa palavra que referiu – consistência – é de facto importante e a CRN Contabilidade pauta-se muito por ela. Tendo esta palavra como base da vossa atuação, que resultados têm tido fruto desta internacionalização?
É real que efetivamente se abriram horizontes de contacto externo. Os nossos profissionais estão sempre preparados para receber todos os nossos clientes. A nossa filosofia internacional mantém-se igual à filosofia interna – a qualidade, para nós, é crucial para uma boa relação com o cliente e para o desenvolvimento de um bom trabalho. Isso tem sido uma experiência positiva e acreditamos que está a ter a evolução correta e de modo gradual, para que consigamos, cada vez mais, oferecer qualidade.
“Aconselhamos prudência e recomendamos
que as verbas das empresas sejam ajustadas,
(…) mediante as várias alterações que
poderão resultar da economia global”.
Considerando todos os pressupostos existentes para o ano de 2025, no que concerne à situação geopolítica e económica da União Europeia, como lhe parece que a economia nacional se comportará este ano?
Acreditamos que, com estes cenários de incerteza política e económica um pouco por todo o mundo, para muitos empresários este ano poderá ser apelidado de “ano 0”. Aconselhamos prudência e recomendamos que as verbas
das empresas sejam ajustadas, de forma mais adequada e conveniente. Precisamos de uma maior receita também, para podermos ajudar nas despesas que poderão ser maiores este ano, em resultado destas incertezas. Os empresários têm sempre alguma capacidade de adaptação e de transformação ao momento do mercado, por isso aconselha-se prudência, mas não retirando, também, a ambição necessária para evoluir.