“Todas as histórias de sucesso começam com uma decisão corajosa”

A Dolphin Star é uma empresa de consultoria em telecomunicações, que presta serviços a todo o tipo de empresas e empresários, sempre recorrendo à oferta de equipamentos e serviços da Altice Empresas. Ana Mangerão lidera os destinos da empresa desde o seu início e assume que é um grande desafio, mas sente-se encorajada pelos resultados conseguidos.

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Ana Mangerão, CEO

Como nasceu a Dolphin Star e qual o seu objetivo final, junto dos clientes?

A Dolphin Star nasce no início de 2016, a partir do desconforto de uma atividade que eu exercia na altura, também na área das telecomunicações, mas que estava monótona, sem visão empresarial a médio e longo prazo, portanto sem crescimento, o que me levou a questionar se não poderia fazer diferente, mais e melhor. Somos, por isso, uma empresa jovem, mas a nossa história começou muito antes. Fomos TMN, PT Empresas e hoje somos Altice Empresas. São 15 anos de experiência em telecomunicações. Contamos com uma equipa especializada em identificar sempre a solução que mais se adequa às necessidades atuais e futuras das empresas e organizações. O nosso objetivo passa por aconselhar, otimizar e acompanhar as empresas no âmbito das telecomunicações e serviços tecnológicos. Somos um Agente Autorizado Altice Empresas e representamos o vasto portefólio desta marca junto do cliente final, tanto em serviços como equipamentos. Diferenciamo-nos pelo acompanhamento que prestamos aos nossos clientes, pois o nosso sucesso só é possível com o sucesso dos nossos clientes. Trabalhamos o setor B2B e optámos por estar ligados em exclusivo a uma única empresa que nos consegue garantir a inovação, o engenho, a segurança e a tecnologia de ponta.

Cada vez mais, o desafio do 5G marca a evolução tecnológica. A Dolphin Star está a par desse desenvolvimento? Como é a recetividade dos clientes?

Acompanhamos de perto o 5G pois, em comparação com as antecessoras, esta quinta geração de redes móveis vai abrir portas para novos cenários. As comunicações M2M vão-se tornar massivas e ultra fiáveis, com níveis de latência muito baixos, vai permitir um desenvolvimento e evolução sem precedentes, como por exemplo tornar as cidades inteligentes, melhorar a prestação de serviços públicos, agricultura de precisão e tantas outras potencialidades que ainda podem vir. Os clientes estão prontos e recetivos a esta nova geração, aliás o nosso país sempre foi pioneiro em telecomunicações, porque os empresários sempre estiveram recetivos à tecnologia.

Considerando os efeitos que a pandemia e o confinamento tiveram no teletrabalho, como reagiram as empresas nacionais face à necessidade de se equiparem com tecnologia que permitisse aceder remotamente ao escritório?

Em poucos meses, as empresas tiveram de apressar a sua transformação digital, fomos todos obrigados a uma rápida adaptação, aquela decisão que vinha a ser adiada por muitos clientes teve de ser tomada rapidamente. Claro que o trabalho remoto acelerou este processo. Passámos a ter que trabalhar nas nossas casas e virámo-nos obrigatoriamente para a internet. Por outro lado, no nosso caso também nos reinventámos na forma de fazer vendas, agora podemos fazê-las de forma remota, coisa impensável antes da pandemia.

A empreendedora e a líder

Está à frente da Dolphin Star há cinco anos. Como tem sido esta experiência? Que balanço pode fazer da mesma?

Tem sido uma constante aprendizagem e é desafiante esta vida de liderança… acredito que crescemos com as mudanças e é também com o desconforto da mudança que nós aprendemos. O mais importante, ao olhar para trás nestes cinco anos, é o sonho concretizado, é ter clientes satisfeitos e estar rodeada de excelentes parceiros.

O panorama de liderança em Portugal está a ficar mais equilibrado, no que respeita ao género? Que caminho ainda lhe parece que falta percorrer para que as mulheres possam, também elas, conseguir evoluir na carreira e ascender a lugares de chefia, caso o mérito o permita?

Existe todo um padrão cultural e histórico que tem vindo a ser ultrapassado pelas mulheres, mas existe ainda um longo caminho a percorrer. É preciso apostar na educação para continuar a quebrar estereótipos. O mundo executivo é ainda maioritariamente masculino, mas acho que se faz cada vez mais notar a presença das mulheres em cargos de liderança. Eu acho que um ambiente empresarial diverso, com homens e mulheres com diferentes perspetivas, contribui sempre para melhores resultados dentro de uma empresa. Promover a liderança no feminino faz todo o sentido, pois líderes no feminino vão inspirar outras mulheres a acreditarem mais em si e verem no futuro uma perspetiva de também crescer nas suas carreiras.

Enquanto líder e empreendedora, como pode o seu exemplo, a seu ver, servir para encorajar outras mulheres que possam estar agora a dar os primeiros passos no mundo profissional?

Eu acredito que dentro de nós temos todas as capacidades necessárias para enfrentar os vários desafios que nos vão surgindo ao longo da vida. Quando sabemos quem somos e para onde queremos caminhar tudo acaba por acontecer naturalmente. É importante conhecer bem o mercado, ter formação e experiência profissional e uma grande dose de resiliência e otimismo, bem como nunca perder o foco. Devemos lembrar-nos sempre que todas as histórias de sucesso começam com uma decisão corajosa.

www.dstar.pt