Quando se fala em “felicidade organizacional”, de que estamos a falar?
A Felicidade Organizacional refere-se, por definição, ao bem-estar e satisfação dos colaboradores dentro de uma organização. Aquilo que pode parecer uma moda está a ser, na realidade, impulsionado pela entrada no mercado de trabalho das novas gerações e por um crescente questionamento individual sobre a relevância do bem-estar, da saúde e da felicidade. Cada vez mais, fatores como o perfil do líder, a valorização pessoal, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho, entre outros, ganham relevância no impacto na motivação, rotatividade e produtividade das equipas. A promoção de ambientes felizes gera motivação, menos stress, melhor desempenho e relações saudáveis e, consequentemente, as empresas ganham com maior produtividade, retenção de talentos, equipas mais criativas e maior rentabilidade.
Que políticas / ferramentas existem que permitem às empresas tornar-se num reduto de felicidade organizacional?
O caminho para atingir a Felicidade Organizacional implica, na minha opinião, novos paradigmas que necessitam caminhar lado a lado para se atingir de forma eficaz e sustentada ambientes de trabalho positivos. O primeiro passa por olhar para as pessoas como um todo e não só para a sua atuação em contexto profissional. Conhecer
os perfis de personalidade, de comportamento, as dificuldades e as necessidades individuais vai permitir a definição de medidas eficazes e impactantes para cada contexto. O segundo, ambicionar o desenvolvimento de uma Cultura de Bem-estar em oposição à implementação de medidas pontuais de promoção da Felicidade.
Que diferenças existem entre um trabalhador que beneficia de um bom ambiente laboral, saudável e formativo e um outro que não beneficia destas condições?
Essa relação não é tão direta como seria expectável. Por exemplo, uma pessoa pessimista inserida num ambiente de trabalho saudável não vai necessariamente ser altamente produtiva ou comprometida. Investir em ambientes de trabalho saudáveis é ambicionar ter equipas com pessoas felizes. Uma pessoa feliz é aquela que vai trabalhar de “Corpo e Alma”, isto é, vai estar comprometida com o seu trabalho e com a organização, vai valorizar o seu trabalho e encontrar significado e satisfação no que faz, vai ser autêntica nas suas relações interpessoais, vai lidar com os desafios de forma resiliente e procurar aprender e evoluir. Uma pessoa feliz é um trabalhador que, naturalmente, será mais produtivo, proativo e empenhado no bem comum.
“Uma pessoa feliz é um trabalhador
que (…) será mais produtivo, proativo
e empenhado no bem comum”.
Qual o papel da Soul Temple?
Na Soul Temple temos uma abordagem customizada a cada realidade através da implementação de programas de Desenvolvimento Pessoal e Coaching que visam a melhoria de competências pessoais, tais como, Liderança,
Excelência pessoal, Relacionamentos interpessoais, Gestão em Ambientes Multigeracionais, entre outras. Dependendo do ponto de partida e dos objetivos a alcançar estes programas podem ser direcionados para Líderes, para equipas ou mesmo implementados a nível individual. As soluções são sempre construídas com os líderes da Organização e com o departamento de RH de forma a garantir o máximo alinhamento e eficácia na intervenção.
