Como avaliam a importância de uma empresa como a CPM, estrategicamente posicionada para garantir aos donos de obra uma fiscalização correta e o cumprimento de prazos, custo e qualidade?
A CPM entrou no mercado em 2015 e começou a atividade um pouco baseada nos contactos e experiência acumulada dos seus fundadores. Veio ocupar uma lacuna que existia no mercado dos projetos de maior dimensão, quando aliou a experiência/profissionalismo à proximidade dos seus fundadores aos clientes e ao reforço da gestão contratual.
Quais os projetos onde já estiveram envolvidos e que gostariam, particularmente, de destacar?
Todos os projetos em que temos estado envolvidos são diferentes e constituem um desafio. Ainda assim,
destacaria os seguintes: a fiscalização da construção do Botton-Champalimaud Pancreatic Cancer Center;
o project management dos Hospitais CUF Tejo, CUF Sintra e CUF Torres Vedras; o empreendimento habitacional da Quinta da Trindade, no Seixal – fiscalização da construção dos lotes 1,3,4 e 6, que totalizam quase 500 apartamentos.
Os desafios do setor da construção civil passam pela escassez de mão de obra e pela dificuldade na compra de materiais de construção. Como pode a CPM ajudar nesta gestão, sobretudo no que concerne ao objetivo de respeitar o tempo e o custo de construção da obra?
A CPM tem valências muito fortes na área do controlo de planeamento e custos de empreendimentos. As
dificuldades que refere já existiam e foram ampliadas a partir de 2020, com todos os problemas da “Era Covid-19”, que ainda persistem. Estes problemas só podem ser minimizados com um esforço de planeamento muito grande pela parte dos empreiteiros/construtores e não é isto que temos verificado na maioria dos projetos em que temos estado envolvidos.
Considerando que, em Portugal, o cumprimento dos prazos de obra e a fiscalização da mesma são desafios que preocupam os responsáveis pela obra, como pode a CPM ajudar a simplificar essas questões? Um bom planeamento é fundamental?
Penso que não restam dúvidas a nenhuma das partes envolvidas sobre a importância do planeamento de obra e do planeamento financeiro, mas o difícil é pôr em prática estes objetivos, sobretudo porque falta o hábito de planear. É desta necessidade de planeamento que resulta a necessidade de serviços de consultadoria de uma empresa como a CPM, com fortes valências na área de planeamento e controlo de custos.
A CPM foi distinguida pela Scoring como TOP PME 5%. Qual a importância que atribuem a esta distinção?
Este é o terceiro ano consecutivo em que a CPM é distinguida pela Scoring como Top PME 5%. Atendendo a que o método de avaliação utilizado incide sobre o desempenho e solidez financeira, esta distinção confirma a estratégia desenvolvida pela Gerência. Esta distinção é ainda importante pela mensagem de solidez e sustentabilidade financeira que transmite aos nossos clientes. Acrescentamos ainda que, pelo segundo ano consecutivo, o IAPMEI atribuiu à CPM o estatuto de PME Líder, sendo um reconhecimento público da estratégia empresarial e da importância do contributo da empresa para a economia nacional.
Considerando as questões económicas que se colocam para o próximo ano, nomeadamente a inflação e a subida consequente dos preços, como vê a CPM o comportamento do setor da construção?
Sem dúvida que as dificuldades relacionadas com fornecimentos de aço, madeira, gás e combustíveis, com correspondentes aumentos de preços, têm tido impacto na inflação, com fortes implicações no mercado da construção, por via dos aumentos generalizados de preços. Esses aumentos de preços têm trazido grande instabilidade ao mercado e levado a que muitos investidores coloquem os seus investimentos “em espera”. Neste contexto podemos dizer que os projetos em curso vão certamente terminar (com maior ou menor dificuldade) em 2023 e que o comportamento do mercado da construção em 2023 e anos seguintes vai sofrer forte afetação da continuidade ou não destes fatores externos: “guerra” e “inflação”.