Setor tecnológico: um exemplo do que se faz bem em Portugal

A ALTER SOLUTIONS completa este ano 15 anos de mercado e, ao longo deste tempo, foi crescendo e multiplicando a sua presença em vários países. Em Portugal, a empresa de prestação de serviços de consultoria de sistemas de informação conta já com 450 colaboradores, em dois escritórios distintos e propõe-se continuar a crescer, como realça o diretor operacional, Bernardo Estriga.

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Bernardo Estriga, diretor operacional

Como avalia, neste momento, o posicionamento da empresa no mercado?

De forma muito positiva. Sempre houve um trabalho profundo de análise e planeamento. Isto permite-nos alinhar a oferta de serviços com o que consideramos serem as necessidades do mercado, sem nunca perder a nossa identidade.

Quais as mais-valias para uma empresa de contactar uma equipa de Nearshore e trabalhar com ela?

A contratação de serviços de Nearshore permite às empresas trabalhar com parceiros de outsourcing num país próximo de onde está localizada. Isso garante uma cultura empresarial mais próxima da sua, num fuso horário semelhante, o que facilita a interação e o fluxo de trabalho das equipas, bem como a resolução de problemas. Além disso, possibilita uma redução de custos (em comparação com a contratação de um parceiro no país de origem), sem comprometer a qualidade.

Por que motivo Portugal foi escolhido para sede do IT Nearshore Center?

O Nearshore faz parte da génese da ALTER SOLUTIONS em Portugal. A empresa começou com uma pequena equipa de desenvolvimento a trabalhar num projeto para um dos principais grupos automóveis do mundo – com quem ainda hoje colaboramos. Com o crescimento da empresa e o boom do Nearshore em Portugal, a escolha da sede dos serviços do grupo foi um passo natural. O país tem excelentes profissionais, formados em universidades reconhecidas internacionalmente, o domínio da língua inglesa no país está acima da média europeia e temos infraestruturas de IT de elevada qualidade, estando muitas vezes na linha da frente no que toca à adoção de novas tecnologias nas redes de telecomunicações – somos um dos países da Europa com a maior taxa de penetração de fibra ótica nos lares, por exemplo, o que em contexto de teletrabalho é diferenciador.

Que características são importantes numa equipa que desenvolve projetos Nearshore?

O domínio da língua inglesa é requisito obrigatório para todos os membros da equipa, de forma a assegurar uma boa comunicação com o cliente. Tratando-se de projetos desenvolvidos 100 por cento remotamente, as softskills assumem também particular importância na dinâmica diária entre os elementos das equipas e o contacto com diferentes stakeholders, internos e externos.

Como avalia a evolução do setor tecnológico e de desenvolvimento de IT em Portugal?

O setor tecnológico em Portugal tem vindo a desenvolver-se de forma exponencial nos últimos anos, em grande parte devido à crescente aposta do país enquanto start-up hub. É um dos nossos mercados mais competitivos e um exemplo do que se faz bem em Portugal.

Quais os desafios que o “novo mundo laboral” vem colocar, a curto e médio prazo?

O último ano veio democratizar o trabalho remoto. As empresas terão de se adaptar a esta nova realidade, que lhes trará muitos benefícios, mas que também vem com os seus desafios, nomeadamente com o crescente número de empresas internacionais a recrutar profissionais portugueses em regime remoto.

http://www.alter-solutions.com

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